A redução das chuvas no mês de agosto no Ceará ampliou as áreas de seca mais forte, de acordo com os dados de agosto do Monitor de Secas, divulgado na última sexta-feira [15] e com monitoramento mensal da Agência Nacional das Águas [ANA].
Ao adentrar no segundo semestre do ano, historicamente com pouca chuva, altas temperaturas e baixa umidade, a situação de seca se amplia por anos a fio com pluviometria abaixo da média.
O novo mapa do Monitor de Secas, que produz na região Nordeste uma "fotografia" da situação mais recente do impacto ambiental, destaca o agravamento do impacto ambiental e a severidade da seca.
Em Icó e regiões Centro-Sul e Vale do Salgado, que contavam sua maioria territorial em Seca Grave [S2], avançaram para a Seca Extrema [S3], um nível mais agravado da situação de escassez de água.
No Ceará, a situação da seca se expande para o Norte do Estado, além da ampliação da área de Seca Extrema [S3] e, em relação aos impactos, estes se mantiveram como sendo de curto e longo prazo [CL].
Conforme o Monitor de Secas, na intensidade S3, os impactos possíveis nas áreas atingidas são "grandes perdas de culturas / pastagem, escassez de água generalizada ou restrições".
Publicado por Jornalismo
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