Somada à campanha “Voto Limpo”, do TSE, a iniciativa lançada pela CNBB tem a finalidade de contribuir com orientações aos fiéis e a todos os cidadãos “firmadas na ética e na cidadania à luz do Evangelho”.
Corresponsabilidade
Para a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, é necessário que, nestas eleições, seja enfatizada a questão da cidadania responsável. “Precisamos não apenas de bons candidatos ou que a sociedade possa acreditar no processo eleitoral, mas que cada cidadão seja autor de sua história no sentido da responsabilidade com o outro”, frisou, ressaltando que se o eleitor conhecer o candidato e o motivo da escolha, ele se tornará corresponsável pela administração de sua cidade.
CNBB - O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, afirmou que a CNBB sempre se pronuncia em época de eleição, “mas esse momento de trabalho em comum é único”. “São iniciativas cidadãs dessa natureza que ajudarão a tornar as eleições limpas e a recuperar a política que, do ponto de vista da ética, significa o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre os indivíduos, grupos, nações que ofereça condições para a realização do bem comum", ressaltou, ao agradecer a oportunidade.
Segundo ele, esta participação da igreja na vida política do país “tem sua razão mais profunda na consciência evangélica de sua missão”. “A campanha que lançamos neste momento quer contribuir exatamente para a recuperação da política como a construção do bem comum, recolocando-a no patamar do qual jamais deveria ter saído”, avaliou.
Dom Leornardo disse ser evidente que a Lei da Ficha Limpa sozinha não é suficiente para alcançar esta meta. “A ela devem se somar outras leis e iniciativas que façam desta meta uma obstinação de todos que prezam pela ética e pela justiça no trato das coisas públicas”, concluiu.
* Com informações do TSE
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