Economia icoense dá sinais de estagnação

Após alguns anos de crescimento ininterrupto, economia icoense dá sinais de estagnação. Atualmente, podemos observar que algumas lojas já fecharam e outras enfrentam uma séria dificuldade em manter suas atividades.

Os comerciantes entoam um coro quase uníssono de que não circula mais dinheiro no comércio icoense e que se a situação perdurar será difícil manterem os empreendimentos. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados [Caged], no primeiro trimestre deste ano, o Icó teve o fechamento de 19 vagas de trabalho. Ao levarmos em consideração que o número de trabalhadores informais [sem carteira assinada], em nosso município, é bem maior que os registrados, podemos concluir que, o número de pessoas que perderam os seus empregos nestes três primeiros meses do ano é bem maior.

O setor de serviços em Icó é muito sensível a mudanças no funcionalismo público, já que a circulação de dinheiro no comércio provém, em sua maior parte, dos funcionários públicos federais, estaduais, e principalmente, os municipais. 

No caso icoense, os professores da rede pública municipal, que são aproximadamente 600 profissionais, deixaram de receber o reajuste salarial do magistério e os retroativos referentes a janeiro, fevereiro, março e abril deste ano. Isto ocasiona uma perda financeira muito grande, de milhões de reais que deixam de circular no Comércio da cidade.

Além disso, denúncias nas redes sociais e em várias rádios do município relatam que, funcionários contratados de alguns setores da administração pública municipal estariam com seus salários atrasados, reforçando a teoria dos comerciantes locais de que não há a devida circulação de dinheiro no comércio do município.

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Publicado por IN

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