"Essa data que o Icó irá completar de 279 anos de Emancipação Política é uma data importante, que traz o Icó para o seu lugar devido".
Estas foram as palavras destacadas pelo memorialista e pesquisador da História de Icó, Altino Afonso Medeiros, em entrevista especial de oito minutos ao site Icó é Notícia, em defesa do "resgate de 104 anos que estava perdido no tempo".
Na data especial em que o Icó celebra, nesta quinta-feira [04], seus 279 anos de Emancipação Política, após uma correção histórica aprovada na Câmara Municipal em dezembro de 2016, uma reflexão a esta novo momento é preciso.
"Esta data é importante, pois a partir desta data, o icoense começa a conhecer mais da sua história, a valorizar mais essa cidade, que é uma cidade rica culturalmente. Nós sabemos que a Cultura do estado do Ceará começou aqui na cidade de Icó", reverberou Medeiros.
Afonso esteve a frente das pesquisas realizadas em espaços acadêmicos e entre professores, com farta documentação que teve acesso, durante 16 anos, e juntamente com representações de instituições e comunidade local deram cabo desta retificação cronológica.
Ele apontou que o Icó "foi a terceira vila a se emancipar do Ceará e no sertão foi a primeira. E Icó não dependeu de nenhuma outra vila [do interior] para se emancipar, Icó já nasceu emancipada".
Ao divagar sobre este momento de rememorar a história e trazer à luz do cotidiano o debate sobre a História de Icó, Altino finalizou a entrevista convocando especialmente a nova geração para que se amplie o espaço de divulgação e que procurem cada vez mais conhecer o Icó a fundo.
"Fica aqui o meu incentivo que essa juventude que está aí procure a conhecer melhor a nossa História, para que outras gerações venham e possam valorizar e contar para seus filhos e netos a importância que o Icó teve para o Ceará e para o Brasil, e que tem também [hoje]", pontuou ele.
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