O debate sobre a História do município de Icó esteve presente no último dia 08 de abril, no plenário Antônio Barbosa de Sousa, na Câmara Municipal de Icó.
A correção da data de emancipação política icoense foi o tema principal do encontro que contou com a presença do historiador Altino Afonso, que sugestionou a mudança, além do secretário municipal de Cultura, Carlos Almeida, secretário municipal de Educação, professor Márcio Greyck, e exsecretário municipal de Cultura e Educação, advoado e poeta Getúlio Oliveira.
A audiência foi conduzida pelo presidente da Câmara Municipal de Icó, vereador Gilberto Barboza, e contou com a presença do vereador Manino Mota.
O evento ainda contou com a presença do presidente poeta Chico Vitor e o diretor do Grupo de Teatro da Ribeira dos Icós (GTAR), representações da Maçonaria local, Associação Filhos e Amigos de Icó (AMICÓ), estudantes do curso de Bacharelado em História da Universidade Federal do Cariri (UFCA) e representantes da sociedade civil.
Após abertura do encontro, as representações utilizaram da palavra e defenderam a correção histórica, juntamente com o solicitante do debate, o historiador Altino Afonso.
"Nós vamos fazer todo esse procedimento [registro da audiência em ata, depois vamos fazer uma reunião, vamos convidar, vocês vão estar sendo convidados, para que possamos discutir qual é a data correta, para que seja retificada a data de emancipação política de Icó", destacou Barboza.
ALTERAÇÃO - A mudança decorre de pesquisas realizadas e documentos juntados por Afonso, que defende a alteração histórica, seguindo modelo de outros municípios brasileiros.
Conforme Altino, a data de 25 de outubro de 1842, quando o Icó tornou-se cidade a localidade já tinha automia político-administrativa, quando, em 4 de maio de 1738, por decreto do Rei de Portual, Dom João V, foi instalada a Vila do Icó, com as estruturas que deram condições de atuação independente de outras localidades, como a criação da Casa de Câmara, Cadeia e Júri.
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