O silêncio aparente foi substituído pelos vaqueiros com seus animais, aboios e músicas que retratam a luta da vaqueirama, durante a cavalgada do V Dia do Vaqueiro Icoense, pelas ruas e becos históricos e avenidas de Icó.
No último sábado, dia 27 de junho, cerca de 120 animais foram registrados, um novo recorde para o evento, que a cada ano cresce em tamanho, parcerias e público.
O V Dia do Vaqueiro Icoense é realizado pela Associação Filhos e Amigos de Icó [AMICÓ] de forma gratuita e visa unir e confraterniza os vaqueiros de Icó e região, ressaltando a importância da figura do vaqueiro como uma das principais marcas do Sertão nordestino.
Logo após a cavalgada, que aconteceu entre as 17h e 18h, na chegada, no Parque de Vaquejada Nana Perotto, os vaqueiros e a comunidade icoense foram acolhidos e aplaudiram os homegeados deste ano: Célio Cândido e Nilton Barros.
Logo após, uma bênção dos vaqueiros feita pelo Frei Paulo e fogos de artifício encerraram a primeira parte da programação, que ainda seguiu com a apresentação do grupo de forró pé-de-serra "Som Nordeste" e um jantar [baião de dois com paçoca] servido aos presentes. Estimativas apontam para um público total de 500 pessoas que circularam nesta edição do evento.
Em 2015, foram parceiros o SESC Ceará - Unidade Iguatu, CVT de Icó, Parque de Vaquejada Nana Perotto, Super Queiroz Supermercados, Agropecus Casa Veterinária, CVT de Icó, Agrolima Produtos Agropecuários, Armazém Dona Ana, Tiana Noivas, Moreira & Oliveira Advogados Associados, Glessy Turismo, Abreu Fialho Advocacia e Consultoria, Clínica da Mulher, Dr. José Justo, Vereador Victor Luiz e Lanchonete Central de Galego da Lanchonete.
Apoiaram o evento o site Icó é Notícia, portal Icó News, TV Ribeira do Salgado, G & C Gravações, Governo Municipal de Icó, Brasil FM, Papagaio FM e Icó FM.
Histórico - Realizado desde o ano de 2011, o evento retomou uma tradição que não ocorria na cidade desde o ano de 1941 quando na época os vaqueiros foram convidados para participar do Dia do Vaqueiro Icoense no dia 25 de outubro daquele ano, com o registro feito pelo vaqueiro da época e futuro historiador Miguel Porfírio [in memoriam].
O vaqueiro é uma figura presente no Ceará colonial, sobretudo em locais onde a pecuária era mais forte, desde os idos de 1700, a exemplo da Vila de Icó. Desde então, não ocorria na cidade um evento que tinha como foco e homenageado o vaqueiro. Ao longo dos anos o evento cresce e se fortalece pelas parcerias firmadas.
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