
Brasília, capital federal, é um museu vivo dos diversos trabalhos que nortearam o carioca nascido no bairro das Larajngeiras.
O centenário e eterno trabalhador completaria 105 anos em 15 de dezembro, mas devido a pioras no estado de saúde não resistiu e se despediu da vida terrena com uma história passada por gerações a contar.
O centenário e eterno trabalhador completaria 105 anos em 15 de dezembro, mas devido a pioras no estado de saúde não resistiu e se despediu da vida terrena com uma história passada por gerações a contar.
CURVAS DA VIDA Niemeyer se formou em arquitetura e engenharia na Escola Nacional de Belas Artes em 1934. Trabalhou no escritório dos arquitetos Lúcio Costa e Carlos Leão, onde integrou a equipe do projeto do Ministério da Educação e Saúde.
Por indicação do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek [1902-1976], Oscar projetou, no início dos anos 1940, o Conjunto da Pampulha, que se tornaria uma de suas obras brasileiras mais conhecidas.
Em 1945, o arquiteto ingressou no Partido Comunista Brasileiro [PCB], entrando em contato com Luiz Carlos Prestes e outros políticos. Ao longo das décadas, manteve a amizade com diversos líderes socialistas ao redor do planeta.
Em 1947, Niemeyer fez parte da comissão de arquitetos que definiria o projeto da sede da Organização das Nações Unidas [ONU] em Nova York. A proposta elaborada por Niemeyer com o franco-suíço Le Corbusier serviu de base para a construção do prédio, inaugurado em 1952.
Projetou obras como o edifício Copan e o parque Ibirapuera, ambos em São Paulo, além de comandar o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Novacap, responsável pela construção de Brasília. Foi o primeiro brasileiro vencedor do prêmio Pritzker --o Oscar da arquitetura.
Niemeyer ainda elaborou o projeto do Memorial da América Latina, em São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói [RJ], o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e o Auditório Ibirapuera, dentro do parque, em São Paulo.
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