O deputado explicou que o Brasil não irá realizar reforma tributária porque só quer tributar salários e serviços. Não quer taxar banqueiros, empresários e capitalistas. “Qual é o grande empecilho para desatar o nó da saúde brasileira?”, questionou.
Carlomano lembrou que o líder do PMDB na Câmara Federal, Henrique Alves, teve de trancar a pauta da Câmara para poder votar a emenda 29, que trata da gestão e do financiamento da saúde. Para o peemedebista, isto demonstra a dificuldade que se tem para votar o financiamento de recursos para a área.
O parlamentar informou que o Brasil tem US$ 356 bilhões em reservas cambiais, cerca de R$ 600 bilhões. Segundo ele, apenas 5% daria para suprir todas as necessidades da área de saúde do País. “Para que essa gama de recursos, se a saúde não está sendo assistida?" , questionou, reforçando a necessidade de mais recursos para a saúde pública.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro [PSD] lamentou a não aprovação da emenda 29, que, segundo ele, seria um salto para a universalização do atendimento de qualidade nos hospitais públicos, “principalmente no interior do Estado”. De acordo com ele, “o grande pavor do povo do interior do Ceará ainda é a questão da saúde”.
Já o deputado Roberto Mesquita [PV] ressaltou que se o Parlamento não criar certas “vacinas, todo o esforço de Cid na construção de hospitais e policlínicas pelo interior do Estado será em vão”.
* Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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