Iguatu comemora 158 anos de emanipação política

Uma semana festiva e com diversos eventos culminou, nesta terça-feira (25), com a comemoração de 158 anos de emancipação do município vizinho de Iguatu, antes distrito de Icó.

Conheça um pouco da história da terra que deu grandes nomes ao Ceará, a exemplo de Evaldo Golveia, Humberto Teixeira e Eleazar de Carvalho.


HISTÓRICO - As primeiras notícias tratam do padre João de Matos Serra, prefeito das missões, que percorreu a região então habitada pelos índios Quixelôs, visitando, de passagem, terras em que se acha localizado o atual Município de Iguatu.

Logo a seguir foram registradas lutas entre colonizadores e indígenas, resultando no aldeamento dos Quixelôs, num sítio próximo a confluência do Jaguaribe com Trussu. O local era conhecido como Venda, e passou a ser identificado pelo nome de Telha, em virtude da configuração convexa de suas terras, que convergiam para o rio Trussu.

Sabendo da fertilidade das terras, os colonizadores transferiram seus ranchos para o novo povoado, tomando aspecto de pequena vila. O nome (topônimo) foi modificado para Iguatu (Lei n° 2.035, de 20 de outubro de 1833), de origem indígena que significa "água boa" ou "rio bom" lagoa, (ig ou i = água; catu = bom).

O novo nome provinha de uma grande lagoa, a maior do Estado, situada na parte leste da cidade. O distrito criado com a denominação de Telha, pelo decreto de 11-10-1831, e ato provincial de 18-03-1842.

Ainda sob o território icoense, logo após a localidade foi elevada à categoria de vila a denominação de Telha, pela lei provincial nº 558, de 27-11-1851, desmembrado de Icó. A instalação da Sede no núcleo da Telha aconteceu no dia 23-01-1853.

Atualmente, em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 7 distritos: Iguatu, Barreiras, Barro Alto, Baú, Gadelha (ex-Quixoá), José de Alencar, Riacho Vermelho e Suassurana.

O município de Iguatu integra os dez maiores PIBs (produção de riqueza) do Ceará e exerce influência regional na economia de mais de dez municipios, contando com a presença das universidades UECE, URCA e IFET-EAFI, além de indústrias presentes no território iguatuense.


* Com informações da Biblioteca do IBGE
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Publicado por Jornalismo

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