Uma estratégia sorrateira e bem urdida está em curso para tomar a eleição de Dima Roussef, caso ela venha a ser eleita. As inúmeras representações que a oposição tem feito no TSE segue um roteiro preparado para arguir a inelegibilidade da candidata depois das eleições.
Qualquer iniciativa do presidente Lula que venha acompanhada de exaltar as ações de seu governo e que tenha uma só menção a Dilma como agente ativa do processo, é motivo de queixa ao TSE.
O inusitado é querer anular a participação da ex-ministra no governo Lula, como se ela não tivesse nenhuma responsabilidade no que foi feito nos últimos anos, querer impedir o presidente de defender seu governo e pedir àqueles que confiaram em sua administração que exijam a continuidade.
A oposição sabe que a imensa maioria da população quer a continuidade do governo, como quiz mudança quando da eleição de Lula. Um discurso que se contraponha à tese da continuidade precisa vir acompanhado de propostas inovadoras capazes de sensibilizar o eleitorado a ponto de fazê-lo ignorar os últimos anos de inclusão social, de geração de empregos e de bonança na econômia do País.
Nunca antes um período eleitoral esteve tão marcado pela constante presença da justiça eleitoral, sendo provocada a se pronunciar sobre as mais diversas picuinhas que deveriam ser dirimidas no debate político.
Chegou-se ao cúmulo de exigir que o presidente fique confinado no palácio do planalto e não emita nenhuma opinião sobre as eleições, não defenda sua obra e nem faça campanha em favor de sua candidata.
Não me refiro à campanha extemporânea, fora de época, que é proibida pela justiça eleitoral mas que todos fazem de A a Z. Refiro-me a campanha permitida pela justiça que alguns segmentos da sociedade, temendo o enorme apelo popular do presidente não querem que ele vá as ruas defender sua escolhida.
A cada vitória que a oposição consegue obter nos tribunais, do tipo que fazem o presidente ser multado duas vezes, o ministério público eleitoral ingressar com ação pedindo que o programa partidário do PT seja suspenso, por entender que o PT usou de propaganda eleitoral antecipada em favor de Dilma quando da exibição de seu programa, ignorando que o PSDB fez o mesmo, é um passo a mais para tomar a eleição de Dilma, se de fato ela se eleger.
Não é nenhuma teoria da conspiração, mas um fato que deve ser seriamente levado em consideração haja vista que no âmbito dos Estados coisa semelhante aconteceu com o governador Jackson Lago e por pouco não acontece com outros governadores.
A nossa jovem democracia corre um grande risco de passar por um trauma inaceitável do ponto de vista político. Ademais se não tiveram coragem de derrubar Lula, podem acreditar que não contarão até três para derrubarem Dilma, afinal de contas Dilma não é Lula.
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* Texto escrito e enviado por Kid Jansen de Alencar Moreira
Qualquer iniciativa do presidente Lula que venha acompanhada de exaltar as ações de seu governo e que tenha uma só menção a Dilma como agente ativa do processo, é motivo de queixa ao TSE.
O inusitado é querer anular a participação da ex-ministra no governo Lula, como se ela não tivesse nenhuma responsabilidade no que foi feito nos últimos anos, querer impedir o presidente de defender seu governo e pedir àqueles que confiaram em sua administração que exijam a continuidade.
A oposição sabe que a imensa maioria da população quer a continuidade do governo, como quiz mudança quando da eleição de Lula. Um discurso que se contraponha à tese da continuidade precisa vir acompanhado de propostas inovadoras capazes de sensibilizar o eleitorado a ponto de fazê-lo ignorar os últimos anos de inclusão social, de geração de empregos e de bonança na econômia do País.
Nunca antes um período eleitoral esteve tão marcado pela constante presença da justiça eleitoral, sendo provocada a se pronunciar sobre as mais diversas picuinhas que deveriam ser dirimidas no debate político.
Chegou-se ao cúmulo de exigir que o presidente fique confinado no palácio do planalto e não emita nenhuma opinião sobre as eleições, não defenda sua obra e nem faça campanha em favor de sua candidata.
Não me refiro à campanha extemporânea, fora de época, que é proibida pela justiça eleitoral mas que todos fazem de A a Z. Refiro-me a campanha permitida pela justiça que alguns segmentos da sociedade, temendo o enorme apelo popular do presidente não querem que ele vá as ruas defender sua escolhida.
A cada vitória que a oposição consegue obter nos tribunais, do tipo que fazem o presidente ser multado duas vezes, o ministério público eleitoral ingressar com ação pedindo que o programa partidário do PT seja suspenso, por entender que o PT usou de propaganda eleitoral antecipada em favor de Dilma quando da exibição de seu programa, ignorando que o PSDB fez o mesmo, é um passo a mais para tomar a eleição de Dilma, se de fato ela se eleger.
Não é nenhuma teoria da conspiração, mas um fato que deve ser seriamente levado em consideração haja vista que no âmbito dos Estados coisa semelhante aconteceu com o governador Jackson Lago e por pouco não acontece com outros governadores.
A nossa jovem democracia corre um grande risco de passar por um trauma inaceitável do ponto de vista político. Ademais se não tiveram coragem de derrubar Lula, podem acreditar que não contarão até três para derrubarem Dilma, afinal de contas Dilma não é Lula.
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* Texto escrito e enviado por Kid Jansen de Alencar Moreira
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