O ser - humano por sua própria essência é político. Nasce político. Está escrito desde o começo da religião, os seus primórdios na história da cultura humana. Quer pela definição do instrumento capaz de apreender a realidade e pensamento.
Em Icó, particularmente, tem que ser partidário, não basta ser político no sentido amplo de sua definição. Tem que ter um “lado”, mesmo que o “sujeito da história”, o eleitor ou liderança de repente descubra que seu aliado seja sujo pelas idéias, pelas ações, pela incompetência, pela corrupção. Daí não queira mais pra si, pra sua cidade a condução de seus destinos.
Doravante a posição tomada, firmada, vem o pior, pois o antigo “colega de lado”, deseja que você permaneça até o fim da vida o apoiando, sob pena de ser chamado de Judas, o traidor que teria entregado o mestre Jesus de Nazaré por trinta moedas de prata aos inimigos.
Aqui, na terra do Senhor do Bonfim, chamada Icó, também permaneceu durantes anos a fio, a disputa entre dois “lados”. Como eram interessantes, os adjetivos postos pelos litigantes, nos períodos eleitorais e depois deles. A idéia central, repassada aos ingênuos eleitores, era que “um” representava a elite conservadora que tinha horror aos pobres mortais e deles não fazia conta alguma. O “outro”, digno representante da violência, de lampião do nordeste, sem profissão e preparo intelectual.
No meu baú histórico, encontrei dezenas de cd’s, gravados de alguns pronunciamentos públicos, do doutor e do matuto: “Este senhor é tão ruim que o sol do Icó não tem poder de cobrir as suas maldades”. Mais adiante, ouve-se a resposta: “Já dizia o ditado, dizem com quem tu andas que direis que tu és”. Completando o sentimento verdadeiro que um tem do outro. Os “lados” parecem se conhecer profundamente.
De repente, nas eleições de 2008, os valentes políticos, acordam e de público afirmam que o amor é lindo, que as qualificações que faziam entre si, eram apenas “anedotas” do mundo eleitoral, e que precisam se unir para o bem de todos.
O “poder” e o “bônus” que os atrai, demonstram claramente que Icó vai muito mal. Mal mesmo. Na prática, o resultado do que aqui se afirma após eleitos, indicam os familiares de “um lado” e do “outro lado”, que assumiram as secretarias municipais. E viva a união. E viva a família dos dois lados, pois agora estão seguros e por quatro anos estarão empregados, sem a necessidade de apresentação de currículos e de aptidão para o exercício da função pública.
Os erros buscam as soluções. É verdade. Mas não ficou suficiente provado que o interesse por um Icó melhor era maior do que o ódio que sentiam um pelo o outro.
É histórico, Maquiavel já se manifestava há séculos, afirmando que quando duas oligarquias se unem, são porque estão frágeis e temendo perder o “poder”, são obrigadas a se abraçarem. Não existe amor e nem convergência. Ninguém perde de vista o inimigo.
Não há discussão alguma. Os projetos, a maioria no improviso, são os mesmos: clientelismo, nepotismo, perseguição aos que não disseram sim as pretensões eleitorais no certame pretérito. O que sobra, são buscados junto ao Governo Federal, ressaltando que os valores chegam e saem dos cofres públicos, mesmo sem a devida prestação de contas, segundo o Ministério Público Federal, em Recife, que busca ressarcir ao erário municipal de Icó, enormes quantias que, em tese, deixaram de ser aplicadas, principalmente em saneamento básico e saúde.
Quando recebi o chamado para ser vice-prefeito de Icó, em 1996, o discurso era que a nossa candidatura tinha por objetivo por fim a velha oligarquia, que imbricada de tal maneira aos costumes arcaicos e perversos, não poderia mais ter seguimento.
Hoje, vejo a carruagem passar diante dos meus olhos, com todos os oligarcas juntos, alguns na frente, outros bem atrás e muitos de carona achando que fizeram “grande coisa”.
Fica a reflexão.
Finalmente, a pergunta: quem é o verdadeiro Judas do Icó?
Em Icó, particularmente, tem que ser partidário, não basta ser político no sentido amplo de sua definição. Tem que ter um “lado”, mesmo que o “sujeito da história”, o eleitor ou liderança de repente descubra que seu aliado seja sujo pelas idéias, pelas ações, pela incompetência, pela corrupção. Daí não queira mais pra si, pra sua cidade a condução de seus destinos.
Doravante a posição tomada, firmada, vem o pior, pois o antigo “colega de lado”, deseja que você permaneça até o fim da vida o apoiando, sob pena de ser chamado de Judas, o traidor que teria entregado o mestre Jesus de Nazaré por trinta moedas de prata aos inimigos.
Aqui, na terra do Senhor do Bonfim, chamada Icó, também permaneceu durantes anos a fio, a disputa entre dois “lados”. Como eram interessantes, os adjetivos postos pelos litigantes, nos períodos eleitorais e depois deles. A idéia central, repassada aos ingênuos eleitores, era que “um” representava a elite conservadora que tinha horror aos pobres mortais e deles não fazia conta alguma. O “outro”, digno representante da violência, de lampião do nordeste, sem profissão e preparo intelectual.
No meu baú histórico, encontrei dezenas de cd’s, gravados de alguns pronunciamentos públicos, do doutor e do matuto: “Este senhor é tão ruim que o sol do Icó não tem poder de cobrir as suas maldades”. Mais adiante, ouve-se a resposta: “Já dizia o ditado, dizem com quem tu andas que direis que tu és”. Completando o sentimento verdadeiro que um tem do outro. Os “lados” parecem se conhecer profundamente.
De repente, nas eleições de 2008, os valentes políticos, acordam e de público afirmam que o amor é lindo, que as qualificações que faziam entre si, eram apenas “anedotas” do mundo eleitoral, e que precisam se unir para o bem de todos.
O “poder” e o “bônus” que os atrai, demonstram claramente que Icó vai muito mal. Mal mesmo. Na prática, o resultado do que aqui se afirma após eleitos, indicam os familiares de “um lado” e do “outro lado”, que assumiram as secretarias municipais. E viva a união. E viva a família dos dois lados, pois agora estão seguros e por quatro anos estarão empregados, sem a necessidade de apresentação de currículos e de aptidão para o exercício da função pública.
Os erros buscam as soluções. É verdade. Mas não ficou suficiente provado que o interesse por um Icó melhor era maior do que o ódio que sentiam um pelo o outro.
É histórico, Maquiavel já se manifestava há séculos, afirmando que quando duas oligarquias se unem, são porque estão frágeis e temendo perder o “poder”, são obrigadas a se abraçarem. Não existe amor e nem convergência. Ninguém perde de vista o inimigo.
Não há discussão alguma. Os projetos, a maioria no improviso, são os mesmos: clientelismo, nepotismo, perseguição aos que não disseram sim as pretensões eleitorais no certame pretérito. O que sobra, são buscados junto ao Governo Federal, ressaltando que os valores chegam e saem dos cofres públicos, mesmo sem a devida prestação de contas, segundo o Ministério Público Federal, em Recife, que busca ressarcir ao erário municipal de Icó, enormes quantias que, em tese, deixaram de ser aplicadas, principalmente em saneamento básico e saúde.
Quando recebi o chamado para ser vice-prefeito de Icó, em 1996, o discurso era que a nossa candidatura tinha por objetivo por fim a velha oligarquia, que imbricada de tal maneira aos costumes arcaicos e perversos, não poderia mais ter seguimento.
Hoje, vejo a carruagem passar diante dos meus olhos, com todos os oligarcas juntos, alguns na frente, outros bem atrás e muitos de carona achando que fizeram “grande coisa”.
Fica a reflexão.
Finalmente, a pergunta: quem é o verdadeiro Judas do Icó?
*Texto enviado por Fabrício Moreira
4 comentários :
Legal. Gostei do texto.
Ass.Bezerra.
Drº. Fabricio hoje reconheço o quanto é capaz.Parabéns pela Coragem e inteligência!!!Estudante de Direito in Campina grande PB.
Nunca li um texto tão legal e ao mesmo tempo real dos bastidores da política do Icó.
(Manoel Bezerra).
o maior judas da regiao jaguaribana e o futuro ex-deputado NETO NUNCA +++ NUNES,Esse sim e um judas....espero que um dia as pessoas da nossa regiao aprendam a vota....
Postar um comentário