Sem novidades na reunião entre professores e Governo do Estado agora a pouco no Palácio Iracema. A reunião foi o que os professores conseguiram com a manifestação feita à tarde em frente a sede do Governo. Uma multidão de professores parou o trânsito na Washington Soares e, por volta das 15h20mins, partiu para o Palácio Iracema. Lá, além de muito barulho, teve discursos politizados e jingles de protesto.
Além das entidades sindicais, estavam presentes os deputados Artur Bruno (PT) e Rachel Marques (PT). Quem também estava lá era o vereador eleito mais votado, João Alfredo (PSol) − que aproveitou para cumprimentar antigos correligionários.
Os professores querem que o governador Cid Gomes (PSB) retire o Ceará da lista dos 5 estados que ingressaram uma Ação de Direta de Inconstitucionalidade (Adin) questionando a Lei do Piso dos professores (lei federal n° 11.738/08) que, aprovada no Congresso e no Senado, passa a valer a partir de janeiro de 2009.
Além de fixar o piso (R$ 950) e a carga horária (que passará a ser de 40 horas semanais), a Lei do Piso também garante que um terço dessas 40 horas será dedicado às atividades extraclasse (que normalmente compromete folgas e finais de semana dos professores).
É neste ponto que está a maior indignação dos professores. A Adin movida pelo Governo do Estado quer derrubar o direito a um terço do carga horária destinada para essas tarefas fora da sala de aula (elaboração de provas, correção de provas, etc). Os professores, claro, não estão felizes com isso.
Na reunião de agora a noite, informa o deputado Nelson Martins (PT), o governo manteve sua posição de não retirar a Adin. O impasse continua.
Fonte: Blog Política do Jornal O Povo - Postado por Pedro Alves, especial para o Blog Política.
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