Renascimento: Reportagem sobre transplante destaca "icoense da Paraíba"

Não. Você não leu errado e nem é erro de digitação. A geografia e a História apontam que o Icó é sim no Ceará, e não na Paraíba. Mas traremos uma bela história que sobre um paraibano de nascimento e icoense por adoção. 

"Popó". Este é o apelido carinhoso que os icoenses deram ao paraibano Jesualdo de Brito, que há décadas reside em Icó, constituiu família nas paragens do Rio Salgado e que foi destaque em matéria do jornal cearense Diário do Nordeste.

Ele se submeteu, recentemente a uma das cirurgias mais delicadas e que com êxito foi superada. Um novo coração bate nesse paraibano e cearense de 49 anos, que tem uma mulher e dois filhos, um de oito e outro de 16 anos.
Na reportagem do periódico alencarino, Brito aponta a rápida recuperação da cirurgia e aponta um cenário no qual o Ceará bateu o recorde de transplante, em comparação de 2012 com 2011. "A recuperação tem sido ótima. Agora é só cuidar", falou ele. Jesualdo tinha cardiopatia dilatada e esperou apenas cinco dias pela cirurgia. "Não esperava que fosse tão rápido".

Um exemplo vivo e próximo que aponta quão é importante tornar-se doador de órgãos. Uma maneira de se fazer o bem sem olhar a quem. Uma maneira de continuar vivo e doar-se. Uma maneira de ser, de fato, humano. Veja matéria completa abaixo.

Cidade 
CORAÇÃO - Ceará supera marca de 2011 em transplantes

Até outubro de 2012, o Hospital de Messejana já realizou 26 cirurgias cardíacas, contra 25 do ano passado O número de transplantes de coração realizados no Ceará em 2012 já ultrapassou o total de 2011. Este ano já figura como a segunda marca histórica em quantidade de cirurgias, com 26, uma média de dois a três por mês, desde o último recorde, em 2008, quando foram realizados 31 procedimentos. 

Em 2011, foram 25. A perspectiva é que em dois meses, quando termina o ano, o Estado alcance a marca de 2008, com 31 cirurgias, de acordo com a coordenadora da Central de Transplantes do Ceará, Eliana Barbosa. 

Há dez anos, o Estado vem se mantendo nas primeiras posições em número de transplantes de coração por milhão da população e como um dos três estados que mais realizam esse tipo de procedimento no País. Desde 1997, o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes [HM], única unidade que realiza transplante de coração no Ceará, já fez 256 cirurgias. 

No primeiro semestre de 2012, o Estado registrou 4,0 procedimentos cardíacos por milhão da população, ficando em segundo lugar do Brasil. Em 2008 e 2009, o Ceará ficou em primeiro lugar em número de transplantes por milhão da população, com 3,8 e 3,0, respectivamente, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes [RBT]. 

Outro destaque do Estado é em quantidade de doações. No primeiro semestre de 2012, o Ceará ficou em segundo lugar, com 20,8 doações por milhão da população. A estimativa é que esse número aumente para 22 por milhão da população no que se refere ao período de janeiro a setembro deste ano. Em 2011, foram 17,5 doadores por milhão da população. A meta é aumentar de 1 a 1,5 doadores por ano. 

O paraibano de 49 anos que mora em Icó [CE], Jesualdo de Brito, se submeteu a um transplante de coração há 20 dias e já se sente "novo em folha". 

"A recuperação tem sido ótima. Agora é só cuidar", comenta. Jesualdo tinha cardiopatia dilatada e esperou apenas cinco dias pela cirurgia. 

"Não esperava que fosse tão rápido". A sensação é de vida nova, como descreve o paraibano que tem dois filhos, um de oito e outro de 16 anos, e diz que precisa viver para cuidar dos seus "garotos".

 A fila de espera por um coração é de 11 pessoas, no Hospital de Messejana. O maior problema ainda é a negativa das famílias, como informa a assistente social e coordenadora da equipe de transplante de coração do HM, Marilza Pessoa. Para Eliana Barbosa, os números mostram todo o trabalho dos profissionais. "Com isso, estamos salvando vidas", coloca. 

A coordenadora acrescenta que a posição do Ceará na realização de transplantes se deve ao envolvimento da população com a causa, investimentos governamentais e empenho das equipes profissionais. Doe de Coração Além disso, as campanhas são fundamentais para conscientizar as famílias. A "Doe de Coração", da Fundação Edson Queiroz, que completou dez anos em 2012, quebrou o tabu, antes existente, do preconceito de doar órgãos. 

A campanha vem contribuindo com a informação necessária para dar segurança às famílias. Com isso, a "Doe de Coração", de maneira efetiva, colabora com o aumento do número de transplantes. Na opinião do coordenador dos transplantes de coração do HM, João Davi de Souza Neto, as doações e a atuação das equipes são também fatores responsáveis pelo desempenho do Ceará.
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Publicado por Jornalismo

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