IFDM: Icó avança na geração de emprego e renda e tem a maior alta em 14 anos

O Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulga os indicadores para todos os 5.564 municípios brasileiros, que retratam as três principais áreas do desenvolvimento humano: emprego e renda, educação e saúde.

IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) supre a inexistência de um parâmetro para medir o desenvolvimento sócio-econômico dos municípios e distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. O mais bem-sucedido entre os demais indicadores, o IDH-M, criado pela Organização das Nações Unidas, por exemplo, baseia-se em dados do censo demográfico, realizado apenas a cada dez anos.

Desde ano 2008 o Sitema Firjam vem analisando os dados produzidos pelo Ministérios da Educação, Saúde e do Trabalho.

A sua última publicação, no ano passado (2015), teve como base os dados produzidos no ano 2013 em todos os municípios brasileiros. O IFDM de 2013 mostra significativas mudanças na as áreas de educação, saúde e geração de emprego e renda no nosso Estado, e principalmente, em nosso Município.

No que tange a geração de emprego e renda, o Icó, que tem histórico de atraso e deficiência neste setor, teve um avanço significativo. Levando-se em consideração o ano anterior (2012), o Icó avançou 15 posições em nível estadual e 828 posições a nível nacional, em apenas um ano. O que faz com que o nosso município perca apenas para Iguatu na região.

Em 2013, o Icó já estava na posição 31° no Ceará e na posição 2093° no Brasil. O que revela uma drástica mudança na distribuição de renda e geração de emprego. 

O IFDM de geração de emprego e renda do município apresentou um aumento significativo, passando de 0,4599 (2012) para 0,5122 em 2013, ficando próximo a de municípios com setores de comércio e indústria bem desenvolvidos, como é o caso de Russas, Itaitinga e Barbalha e bem longe da realidade vivida no ano 2000 em que o nosso IFDM era de apenas 0,1539.

O Icó ainda teve anos de grandes reveses, como o de 2005, em que o nosso IFDM neste quesito estava apenas em 0,2168, e em 2011, onde estava 0,3770, cosiderado de baixo desenvolvimento e ficando entre os piores no Estado e no Brasil.

Atualmente, no Ceará, estamos entre os 11% dos municípios com desenvolvimento regular, com os IFDMs entre 0,5 e 0,6.
No Nordeste, estamos entre os 39% dos municípios com desenvolvimento regular, mas fora dos 55 % daqueles que são considerados de baixo desenvolvimento.

Veja Alguns dados:
2013 - 2093º (Brasil) 31º (ceará) 0.5122 (IFDM)
2012 - 2921º (Brasil) 46º (ceará) 0.4599 (IFDM)
2011 - 4272º (Brasil) 131º (ceará) 0.3770 (IFDM)
2010 - 3624º (Brasil) 72º (ceará) 0.4137 (IFDM)
2009 - 2729º (Brasil) 51º (ceará) 0.4684 (IFDM)
2008 - 2641º (Brasil) 49º (ceará) 0.4409 (IFDM)
2007 - 2894º (Brasil) 53º (ceará) 0.4395 (IFDM)
2006 - 2645º (Brasil) 53º (ceará) 0.4724 (IFDM)
2005 - 5306º (Brasil) 176º (ceará) 0.2168 (IFDM)

Saiba mais:

O IFDM é um estudo do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

De leitura simples, o índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.
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Publicado por IN

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