Quadra chuvosa de 2016 em Icó foi de 12,3% abaixo da média, segundo Funceme

Dos 573,8 mm esperados para cair em território icoense, 503,2 mm foram registrados entre os meses de fevereiro e maio de 2016, época que caracteriza a quadra invernosa, também conhecida como "inverno" para os agricultores, que esperam nesta época chuvas para uma boa colheita.

De acordo com os dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos [Funceme], em seu Calendário das Chuvas no Estado do Ceará os números confirmam a baixa pluviometria e a confirmação do quinto ano seguido com precipitações abaixo da média, resultando em um agravamento da seca, baixa recarga dos açudes e perda total ou parcial das lavouras.

O triste balanço confirmado no caso icoense se repete aos demais municípios, seja em maior ou menor intensidade, e seguem a cartilha da situação do estado do Ceará, onde a quadra invernosa deste ano ficou 45,2% abaixo da média esperada. As poucas chuvas tiveram como fator principal o El Niño, fenômeno que diminui a incidência pluvial na região Nordeste, especialmente no interior.

CHUVAS MENSAIS - Dos quatro meses do "inverno", em março [279,3 mm] e em maio [88,5 mm] as chuvas foram um pouco acima da média em Icó, enquanto em fevereiro [48 mm] e abril [87,4 mm] apresentaram reduções de até metade do observado para a época.

A preocupação no presente é com o pós-"inverno" e com a entrada do segundo semestre, pois sem a possibilidade de recarga, os açudes sofrem uma rápida redução em seu volume, resultado das altas temperaturas, que aumentam o consumo de água e a evaporação dos mananciais. E diminui a ofera de água para a população, que em localidades diversas já vêm sofrendo com a falta ou a pouca oferta hídrica.
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