Icó é o 9º maior crescimento em potencial de consumo do interior do Ceará nos últimos cinco anos

117,8 milhões de reais [R$ 117.861.251]. Este foi o crescimento do potencial de consumo entre os anos de 2010 e 2015 no município de Icó, de acordo com informações do IPC Maps feito pela empresa especializada em informações de mercado, a IPC Marketing Editora. 

De acordo com as informações do estudo, os dados apresentam uma "geografia do consumo brasileiro", atualizado anualmente e que disponibiliza informações demográficas e de potencial de consumo de todos os municípios brasileiros.

O IPC Maps é o único que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo em 22 categorias de produtos nos 5570 municípios do Brasil e apresenta índices das classes A, B1, B2, C1, C2 e D/E.

O resultado positivo apresentado, colocou o crescimento icoense a frente do município polo de Iguatu [+ R$ 113 milhões] e atrás apenas dos municípios interioranos de Juazeiro do Norte [+ R$ 453 milhões], Sobral [+ R$ 387 milhões], Crato [+ R$ 212 milhões], Itapipoca [+ R$ 193 milhões], Russas [+ R$ 164 milhões], Quixeramobim [+ R$ 139 milhões], Barbalha [+ R$ 135 milhões] e Tianguá [+ R$ 124 milhões].

CEARENSES - O Ceará desponta em 10º no ranking do consumo do País, com R$ 106,7 bilhões, oferecendo uma boa variação nos índices de crescimento interiorano, de 38,1% para 44,5% nos últimos cinco anos, garantindo o consumo atual de R$ 47,6 bilhões no conjunto de 165 municípios, com R$ 6,7 bilhões a mais no bolso de sua população interiorana.

A área metropolitana de Fortaleza que responde por R$ 59,3 bilhões, obteve uma retração no consumo equivalente a R$ 7 bilhões. Juazeiro do Norte é seu maior destaque, evoluiu em R$ 454 milhões, entre 2010 e 2015.

CRESCIMENTO INTERIORANO NO BRASIL - O estudo nacional aponta que a expansão do consumo nacional está fora do eixo das capitais e suas metrópoles. Através da análise dos dados entre 2010 e 2015, o estudo IPC Maps retrata haver maior crescimento de gastos entre os brasileiros no interior dos Estados, com boa concentração em algumas de suas cidades.

O fenômeno da interiorização do consumo já é uma realidade que percorre o Brasil, alcançando em média 54,0% de tudo que será consumido pelos brasileiros em 2015, ou seja, pouco menos de R$ 2 trilhões em gastos, já considerando o atual cenário de retração econômica nacional.

Esta análise é resultado da compilação dos dados de potencial de consumo dos municípios do Interior dos Estados, em comparação com o consumo nas Capitais e suas regiões metropolitanas.

O estudo mostra que esse fenômeno não é novo, e que vem se evidenciando especialmente quando se comparam os dados da movimentação do consumo nos últimos cinco anos, apresentando uma evolução em termos reais de R$ 190 bilhões.

Em 2010, a média do consumo das cidades do interior atingia 48,9% [há dez anos chegava a 47,4%]. Atualmente, resta às capitais estaduais e suas regiões metropolitanas, 46,0% [correspondendo a R$ 1,677 trilhão] da potencialidade de consumo no País, uma participação que há cinco anos rendia mais da metade do consumo nacional, registrando o equivalente 51,1%.

Com a renda nas mãos do consumidor, os dados analisados pelo IPC Maps indicam não só que a movimentação de recursos evoluiu pelas cidades interioranas como também revelam para onde está indo o seu crescimento.

De acordo com o responsável pelo estudo, Marcos Pazzini, “este cenário pode contribuir para se traçar um novo horizonte de oportunidades competitivas empresariais para a economia na geração de consumo por produtos e serviços”. 
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Publicado por IN

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