Programação especial marca um ano do curso de História da UFCA em Icó

O presente e o futuro da história da convivência com o semiárido contam, há exato um ano, com um novo aliado na Macrorregião do Cariri Centro-Sul: o bacharelado em História da Universidade Federal do Cariri.

Instituído pela resolução nº 19/2014 do Conselho Superior Pro tempore Universitário [Consup], o curso foi criado com a proposta de formar historiadores que, conhecendo o território do qual fazem parte, possam contribuir com o desenvolvimento sustentável da região.

Nesse panorama, a graduação transcorre sob duas ênfases: Gestão do Patrimônio Socioambiental e Gestão do Patrimônio Histórico e Cultural. É pertencente ao Instituto de Estudos do Semiárido [Iesa], sediado no campus localizado na cidade de Icó.

Atualmente o curso de História possui sete professores, tem suporte de sete servidores técnicos e conta com cerca de 70 estudantes matriculados, vindos das cidades de Orós, Lavras da Mangabeira, Iguatu, Crato e Fortaleza.

Professores, estudantes e técnicos, juntos, somam ao ensino superior público uma rede de projetos e parcerias para a oferta de um curso “tradicional em sua base, mas vanguardista nas ações”, como avalia o diretor do Iesa, Ives Tavares.
O bacharelado em História está ligado a 16 projetos nas áreas de monitoria, pesquisa, cultura e extensão. Tem ainda projeto financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq. Neste rol de iniciativas, está prevista a criação de um periódico online, assim como já acontecem oficinas, diálogos sobre educação patrimonial e exibição de filmes que abordam a temática da história na perspectiva do desenvolvimento regional.

Durante o ano de existência, a graduação também contribui com a consolidação de parcerias institucionais. Por meio do IESA, o curso de História compõe a Rede Internacional para o Desenvolvimento do Semiárido. É parceiro do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional [IPHAN], em decorrência da convergência de formação e preservação do sítio arquitetônico de Icó, datado do século XVIII.

No âmbito municipal, destaca-se a contribuição da Prefeitura de Icó, com a cessão de uso do escritório administrativo do campus de Icó e da Escola Municipal Professora Lourdes Costa, onde acontecem as aulas no período noturno. Com os movimentos sociais, os corpos docente e discente participam de oficinas com a Associação dos Filhos e Amigos de Icó [Amicó].

De acordo com o diretor do Instituto de Estudos do Semiárido, Ives Tavares, “existe a sensação de que participamos dos movimentos de crescimento territorial em Icó. Conseguimos contribuir quando levamos ensino superior público com qualidade”.

Programação - Na última terça-feira [04], o aniversário do curso coincidiu com a semana de início das atividades do semestre letivo. À noite, houve momento de acolhida entre estudantes, professores e servidores técnicos do campus de Icó.

As celebrações prosseguem no dia 12, com a palestra “Discutindo a Arqueologia no Semiárido Brasileiro: Desafios e Possibilidades", proferida pela coordenadora do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tânia Andrade Lima. Acontecerá a partir das 19h, no Teatro da Ribeira dos Icós.

Durante a I Semana de Preservação do Patrimônio de Icó, o curso de História também participará, com a realização de cineclube no dia 20, mediado pelo professor Rodrigo Capistrano, e no dia seguinte, 21, com mais uma edição do projeto “Diálogos sobre o Patrimônio”, com participação da professora Amanda Teixeira. Ambos eventos ocorrerão no Teatro da Ribeira dos Icós.

* Com informações da UFCA Notícias
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