Dr. Rossini é homenageado pelo IV Festival da Cultura Icoense - ICOZEIRO 2014

Na data de encerramento da quarta edição do Festival da Cultura Icoense - Icozeiro, o evento prestou uma homenagem a Dr. Francisco Rossini Farias Camelo pelos relevantes serviços prestados em favor da comunidade icoense durante os anos doados ao povo de Icó, Ceará.

A Comenda Ana Nogueira Batista foi entregue a filha do homenageado, a professora Débora Farias, que recebeu a homenagem representando o pai, que por questões superiores não pdoe estar presente.

Na ocasião da noite do dia 30 de dezembro de 2014, uma carta emocionada, que traçou nas linhas escritas a próprio punho a alegria, satisfação e o regozijo de um causídico decano no Direito em Icó de estar presente sendo homenageado naquele instante.

HOMENAGEM - Na oportunidade, utilizaram-se da palavra o advogado Dr. Fabrício Moreira, para traçar um histórico de Dr. Rossini Farias, como é mais conhecido pelos icoenses, e logo após a Comenda foi entregue pelo advogado Dr. Heitor Amorim, ao som de centenas de palmas que se multiplicavam em homenagem célebre ao homenageado do Icozeiro 2014.

Considerado um dos causídicos com ações voltadas a área social e com dezenas de anos de experiência, o também escritor é exemplo na Comarca de Icó pela sua atução profissional e, sobretudo, humana, por advogar para pessoas menos favorecidas economicamente ao longo de anos.

Em 2010, Farias recebeu o título de "advogado padrão" pela Ordem dos Advogados do Brasil por ser um mobilizador da comunidade icoense.

ANA NOGUEIRA BATISTA - Em cada ano, o Icozeiro "batiza" a Comenda que será entregue com o nome de um icoense que marcou a história da cidade, da região e do Brasil. Após passar por Pedro Théberge em 2011, Adília de Alquerque de Morais em 2012 e Miguel Porfírio em 2013, foi a vez de Ana Nogueira Batista em 2014.

A poetisa nasceu em 22 de outubro de 1870, na Fazenda Santo Antônio, município de Icó, onde viveu toda a infância e adolescência. Era caçula de nove filhos de Teresa de Albuquerque Melo Nogueira Rabelo e João Nogueira Rabelo.

Perdeu aos dois anos a mãe e foi criada pela ex-escrava Mãe Maria. O pai de Ana era deputado provincial e presidente da Sociedade Libertadora Icoense, que levou o Icó no dia 25 de março de 1883 a ser a primeira cidade do Brasil Império a libertar os escravos. Nos festejos comemorativos do feito ocorrido em Icó, Ana Nogueira recitou versos dela em um espetáculo teatral.

Aos nove anos a pequena Ana, com ensinamento rigoroso com leituras em outras línguas, servia de intérprete aos viajantes que aportavam a então Vila de Icó. Adentrou no jornalismo e colaborou para as revistas A Quinzena e Almanaque do Ceará. Nos idos de 1890, conheceu o movimento da Padaria Espeiritual e participou do jornal "O Pão", em Fortaleza.

Se casou com o poeta e jornalista Manuel Sabino Batista, aos 26 anos, mas três anos depois ficara viúva com dois filhos e grávida de outro, o qual perdeu. Foi para o Recife-PE e se tornou professora, fundando com outros escritores a revista O Lyrio. Aos 94 anos, viu sua obra reunida no livro Poesias. Faleceu no dia 22 de maio de 1967, em Niterói, aos 96 anos de idade, na casa do filho Luís.
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Publicado por IN

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