
A assinatura ocorreu no no auditório da Escola Estadual de Ensino Profissionalizante [EEEP] Deputado José Walfrido Monteiro.
A obra, cujo extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial da União [DOU] no último dia 6 de fevereiro, está orçada em torno de R$ 15 milhões [15.319.576,24] e tem previsão de estar pronto até o dia 5 de fevereiro de 2015.
O evento contou com a presença de representantes da Diretoria Estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas [Dnocs] e contou com a presença das comunidades do Perímetro Irrigado, lideranças comunitárias, sindicatos, comerciantes, empresários, vereadores, presidentes de associações. o deputado estadual Neto Nunes [PMDB] e o deputado federal Domingos Neto [Pros].
O PILC O Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos [PILC] foi implantado em 1973 com a idéia de transformar a economia agrícola da região Centro-Sul do Ceará. Seria a redenção para centenas de pequenos produtores.
Após três décadas e meia, o quadro é totalmente adverso. Hoje os colonos enfrentam a paralisação das atividades. A infra-estrutura é precária, canais quebrados, vazamentos, dívida com a Coelce superior a R$ 9 mil e apenas 30% das áreas de produção são irrigadas. Somente para recuperação de canais e lotes são necessários R$ 4,3 milhões.
Na última década, os problemas de infra-estrutura se agravaram. Houve investimentos na recuperação de parte dos canais, mas não foram suficientes para garantir a retomada da produção. Diques de proteção, parte dos canais e áreas de plantio foram quase todos destruídos.
Os dirigentes da Associação do Distrito de Irrigação Icó – Lima Campos (Adicol) confirmam as dificuldades enfrentadas pelos colonos.
O perímetro foi implantado pelo Departamento Nacional de Obras contra a Seca [Dnocs] com o objetivo de produzir arroz, feijão, milho, hortaliças e frutas, além da criação de bovinos. Tem uma área de 10,5 mil hectares [ha]. Desse total, 2,7 mil ha foram destinados para os lotes de produção, ficando o restante para reserva florestal, terras extras, canais, estradas internas, diques e áreas de moradia.
Atualmente, apenas 30% estão produzindo, cerca de 800ha de forma reduzida, arroz, feijão, banana e pequena área de goiaba. Essa é beneficiada por receber água por gravidade do Açude Lima Campos.
O sistema de bombeamento está paralisado em face de defeito em algumas bombas e do acúmulo de uma dívida em torno de R$ 9 mil para com a Coelce. observa.
Em outras ocasiões, esse problema já foi resolvido por meio de convênio e ajuda da Prefeitura, Governo do Estado e do próprio Dnocs.
Os colonos da margem direita do Rio Salgado, onde estão os conjuntos Pedrinhas, GH 1 e 2, NH 2 e 3 e KL são os mais prejudicados. Ocupam quase dois terços do perímetro e, sem irrigação os lotes estão improdutivos.
* Com informações do Blog Diário Centro-Sul/ Diário do Nordeste Online e foto do blog do advogado Fabrício Moreira
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