O Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Ceará empossou, na última quinta-feira [26], o procurador de Justiça Francisco Gadelha da Silveira no cargo de Vice-Corregedor-Geral durante a sua 5ª Sessão Solene.
Termo de Posse e Exercício no cargo foi lido pela promotora de Justiça e secretária dos Órgãos Colegiados, Sandra Pinheiro, e entregue pelo procurador de Justiça Oscar dAlva e Souza Filho.
Em seu discurso, Francisco Gadelha reputou ser aquele um momento importante em sua carreira. Ele agradeceu a Deus e a seus pares pela oportunidade de servir à instituição consciente de que “o encargo é bem maior do que o cargo, com a predisposição pedagógica de promover o justo, que é a construção do homem”, assegurou.
Gadelha agradeceu ao procurador de Justiça e corregedor-geral do Ministério Público, Marcos Tibério, pelo convite e indicação regimentais por ele aceitos, com a anuência do Colégio de Procuradores.
“Não serei diferente na Corregedoria. Pretendo dispensar o tratamento a todos com simplicidade, imbuído com o propósito de ajudar. Mas não tergiversarei em aplicar a lei”, declarou. Ele parabenizou o trabalho da procuradora de Justiça Elaine Maciel que o antecedeu e reiterou seu agradecimento especial ao procurador Oscar dAlva, bem como aos votos de confiança de seus pares.
O presidente da Associação Cearense do Ministério Público, Plácido Rios, disse acreditar que a participação especial das Ouvidorias e Corregedorias tem fundamental importância para o novo Ministério Público.
“A nossa Corregedoria-Geral será muito bem instrumentalizada por esta dupla perfeita, atuando de forma escorreita, com estímulo ao diálogo”, entende, ao lembrar que os membros do MP devem estar atentos à cobrança e ao desejo de participação da sociedade que se levantou em defesa da instituição, quando da votação da PEC 37/2011.
De acordo com Ricardo Machado, a existência da Corregedoria deve-se à imperfeição da própria natureza humana. “Temos a obrigação de ser, entre todas as instituições brasileiras, a mais republicana. Institucionalmente, as Corregedorias existem para manter esta postura”, enfatizou, acrescentando que o dissabor que o trabalho da Corregedoria possa vir a acarretar a um membro do Ministério Público, poderá repercutir de forma positiva perante à sociedade, ao demonstrar a lisura, a moralidade e a seriedade que o agente ministerial deve ter para com o povo.
Machado elogiou a postura de Gadelha, ressaltando seu comportamento equilibrado, sensato e pedagógico. Ele desejou que os novos desafios do vice-corregedor fossem permeados por um trabalho profícuo, sem a perda do norte, gerando a expectativa do melhor cumprimento de suas funções.
* Com informações da Ascom do MPCE e da ASI
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