133,9 mil pessoas viviam na extrema pobreza em 2010 em Fortaleza, diz Ipece

Em Fortaleza, 133,9 mil pessoas viviam na extrema pobreza em 2010, o que correspondia a 5,46% de sua população, a menor proporção entre os municípios cearenses. 

No entanto, a Capital, em termos absolutos, era responsável por 8,9% - de um total de 1,5 milhão - de pessoas que estavam situadas na faixa da extrema pobreza no Ceará, representando a maior participação dentre os 184 municípios do Estado. 

Entende-se por extrema pobreza uma renda familiar mensal inferior a R$ 70,00 “per capita”. É o que revela o IPECE/ Informe - nº 43 [Outubro de 2012] – Perfil Municipal de Fortaleza: Tema VIII: O Mapa da Extrema Pobreza, que acaba de ser lançado pelo Instituto de pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará [Ipece], Órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão [Seplag] do Governo do Estado. 

PESQUISA O trabalho, que foi realizado com base nos dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística [IBGE]. De acordo com o professor Flávio Ataliba, diretor Geral do Ipece, o bairro Manuel Dias Branco, em termos da proporção de pessoas na extrema pobreza, foi o que apresentou, em 2010, o maior percentual, com 26,88% de sua população, embora ocupasse o penúltimo lugar em termos de população absoluta dentre os bairros. 

Em seguida, estão: Conjunto Palmeiras [17,15%]; Parque Presidente Vargas [15,66%]; Siqueira [11,88%] e Jangurussu [10,92%]. Noutro extremo, os bairros que apresentaram os menores percentuais nessa condição foram: Cidade 2000 [0,41%]; Dionísio Torres [0,43%]; Gentilândia [0,45%]; Joaquim Távora [0,53%] e Praia de Iracema [0,61%]. 

Analisando a distribuição espacial da pobreza [em termos absolutos], constata-se que o Conjunto Palmeiras ocupava a primeira colocação no ranking, com 6.277 pessoas extremamente pobres. O Conjunto Palmeiras é seguido pelo Jangurussu [5.511 pessoas]; Granja Lisboa [4.949 pessoas]; Barra do Ceará [4.808 pessoas] e Mundubim [4.521 pessoas]. 

 Nos bairros Gentilândia [18 pessoas]; Praia de Iracema [19 pessoas]; Cidade 2000 [34 pessoas]; Guararapes [48 pessoas] e Parque Araxá [53 pessoas] estavam localizados o menor número de pessoas nessa situação, conforme dados preliminares do Censo 2010. Elaborado por Janaína Feijó e Cleyber Medeiros e com supervisão de Flávio Ataliba, o IPECE/Informa 43, além de fazer uma análise da extrema pobreza em 119 bairros de Fortaleza, também revela sua distribuição pelas seis regionais da Capital [Secretarias Executivas Regionais – SER]. As regionais V e VI têm o maior número de pessoas na extrema pobreza, enquanto a IV e a II apresentam os menores índices.


* Com informações do Ipece
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Publicado por Jornalismo

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