
Entre as especialidades mais atingidas com o corte, de acordo com a análise, estão a psiquiatria [-9.297 leitos], a pediatria [-8.979], a obstetrícia [-5.862], a cirurgia-geral [-5.033] e a clínica-geral[(-4.912].
Mato Grosso do Sul é apontado como o estado brasileiro que mais perdeu leitos [-26,6%], seguido pela Paraíba [-19,2%] e pelo Rio de Janeiro [-18%]. Em números absolutos, São Paulo aparece na frente, com a redução de 10.278 leitos, seguido por Minas Gerais, com 5.177, e pelo Paraná, 3.057.
Já Roraima, segundo o levantamento, é o estado que registrou o maior aumento no número de leitos no mesmo período [33,5%], seguido por Rondônia [23,6%] e pelo Amapá [9,2%]. Em números absolutos, o Pará aparece na frente, com 793 leitos criados, seguido por Rondônia, com 622, e pelo Amazonas, com 360.
Por meio de nota, o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Ávila, avaliou que grande parte dos problemas enfrentados pelo SUS passa pelo subfinanciamento e pela falta de uma política eficaz de presença do Estado.
“Os gestores simplificaram a complexidade da assistência à máxima de que ‘faltam médicos no país’. Porém, não levam em consideração aspectos como a falta de infraestrutura física, de políticas de trabalho eficientes para profissionais da saúde, e, principalmente, de um financiamento comprometido com o futuro do SUS”, disse no comunicado.
O Ministério da Saúde apontou falhas no levantamento. De acordo com a pasta, o CFM não fez uma interpretação correta dos números, já que os dados não foram analisados ano a ano e os leitos remanejados não foram levados em consideração.
* Com informações da Agência Brasil
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