Durante os 30 anos de vida religiosa dedicada ao vicariato, mais do que uma figura irreverente para uns ou ácida para outros, todos concordam que sua forma de celebrar o tornou folclórico nas décadas que se seguiram.
Apesar do isolamento dado por parte da Igreja de Icó nos últimos tempos, o pároco não perdeu seus ouvintes cativos e suas "polêmicas", com pensamentos políticos sobre a situação de parte da população do Icó que ainda não tem boas condições de vida. Ousou e mudou a cara da Igreja. Atualmente ainda celebra na centenária Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Monte.
O SÍTIO PARA O POVO - Nascido há cerca de 75 anos na localidade de Cruzeirinho, em Icó, José Augusto inicialmente seguiu a vida de agricultor, juntamente com sua família. Vaqueiro que se tornou, a lida diária com o rebanho era uma lida que o prepararia para o futuro.
Após afirmar ter sido chamado por Jesus de Nazaré, foi para o Seminário, estudou durante anos no Estado da Bahia, para se tornar Padre. O vaqueiro José retornou ao Icó Padre José Augusto e com seu pensamento buscava seguir o caminho de seus antecessores que marcaram a Paróquia de Icó, antes apenas uma, a de Nossa Senhora da Expectação, como Padre Hermes Monteiro, Padre Vieira e Padre Macedo.
Apesar de destacado sermão e centenas de casamentos e batizados realizados em Icó e outros locais, "José Augusto dos Pobres", como se autointitulou, iniciou a luta pela necessária construção de uma Cadeia Pública em Icó, para melhor acomodar os detentos, que ainda estavam em um prédio sem estrutura.
Anos depois, o Governo do Estado ouviu os reclames e construiu o prédio. Conseguiu ainda concluir a construção da Igreja São José, popularmente chamada de "Igreja Nova", maior templo católico do Município.
Anos depois, o Governo do Estado ouviu os reclames e construiu o prédio. Conseguiu ainda concluir a construção da Igreja São José, popularmente chamada de "Igreja Nova", maior templo católico do Município.
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