A medida judicial levou em conta a existência de indícios de manipulação de provas por parte dos denunciados.
Foram presos Vinícius Barbosa Damasceno [procurador-geral do Município], Maria das Graças Barbosa [secretária de Educação], José Evandro Cunha [secretário de Saúde], Germana da Paixão Oliveira [secretária do Trabalho e Ação Social], Alexandre Pires Sousa [membro da Comissão de Licitação) e Daniele Santos Oliveira [ex-membro da Comissão de Licitação] acusados ainda de formação de quadrilha e falsidade ideológica.
O empresário Manoel Castro Sales, que também teve a prisão preventiva decretada, está foragido. “É evidente o real e inequívoco abalo social provocado pela gravidade dos crimes que vieram à lume, envolvendo pessoas que ocupam cargos estratégicos na Prefeitura de Trairi e posições de destaque no meio social”, afirmou o juiz, na decisão. O magistrado salientou ainda que a preservação das provas se faz necessária, tendo em vista o poder político e econômico dos denunciados, os quais “não medirão esforços para dificultar a ação da Justiça”.
Nessa quarta-feira [12], foi decretada a prisão de Euclides Andrade de Castro [ex-secretário de Finanças], Evaldo Luís Antunes, Manoel Carlos Oliveira, Gabriela Maria Chaves Souto [ex-membros da Comissão de Licitação da Prefeitura], José Eloísio Maramaldo Filho e Caroline Gondim Lima [advogados]. Neio Lúcio Ferraz Passes, também advogado, teve a prisão decretada, mas segue foragido. Após citação, os acusados terão o prazo de dez dias para apresentar defesa escrita.
OS CRIMES - De acordo com o Ministério Público do Ceará [MPCE], foram encontradas irregularidades em 33 procedimentos licitatórios, envolvendo a quantia de R$ 19.650.621,29. Por conta disso, o MP/CE requereu a prisão dos envolvidos, com o objetivo de “cessar a reiteração criminosa, garantir a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal”.
* Com informações do TJ-CE
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