Casa grande e capela do Sítio Loreto, uma antiga região cultivada pelos abastados criadores de gado da sociedade icoense do Século XIX.Segundo os moradores da região, a casa grande do Sítio Loreto [com fama de mal assombrada] trata-se de uma antiga edificação realizada durante o século XIX, através da mão-de-obra do sistema escravista.
Suas linhas arquitetônicas constituem uma típica fazenda icoense com detalhes coloniais encanecidos¹, cuja estrutura se encontra alicerçada acima de um pequeno horto rochoso, espaço propício e estratégico que os primitivos senhores escolheram para usufruírem de uma boa visão do território.
Há uma simples e centenária capelinha mariana anexada à estrutura da casa grande do referente sítio, edificada no dia 17 de setembro de 1907, e solenemente inaugurada no dia 18 de outubro deste mesmo ano, em honra de Nossa Senhora do Loreto, devoção mariana portuguesa que, consequentemente, determinou à nomenclatura da região de Sítio Loreto, em homenagem a Nossa Senhora, durante o período histórico em que a fazenda era propriedade dos renomados religiosos icoenses, que nesta área desenvolveram suas atividades agropecuárias.
Seus nomes, Padre Francisco Ferreira Antero, membro da família Antero, notória família espanhola radicada em solo icoense, e o Padre Raimundo Hermes Monteiro, também proveniente de uma família tradicional da região.
Em julho de 1924, a fazenda foi vendida para o Sr. Gustavo Epifânio de Oliveira. Revendida em 1965, para o Doutor Antônio Bitú. Atualmente, o imóvel pertence aos 14 sócios que compõe a associação comunitária do reminiscente recinto, que atualmente resguardam a memória da comunidade, cuja formação histórica está diretamente ligada a construção da antiga casa grande, que se encontra erigida até os dias atuais, resistindo densamente à ação do tempo.
Não existe nenhum indício nos documentos históricos da comunidade que aponte para os primitivos senhores do imóvel, e muito menos sobre o ano exato em que sobreveio a sua edificação.
________________________Suas linhas arquitetônicas constituem uma típica fazenda icoense com detalhes coloniais encanecidos¹, cuja estrutura se encontra alicerçada acima de um pequeno horto rochoso, espaço propício e estratégico que os primitivos senhores escolheram para usufruírem de uma boa visão do território.
Há uma simples e centenária capelinha mariana anexada à estrutura da casa grande do referente sítio, edificada no dia 17 de setembro de 1907, e solenemente inaugurada no dia 18 de outubro deste mesmo ano, em honra de Nossa Senhora do Loreto, devoção mariana portuguesa que, consequentemente, determinou à nomenclatura da região de Sítio Loreto, em homenagem a Nossa Senhora, durante o período histórico em que a fazenda era propriedade dos renomados religiosos icoenses, que nesta área desenvolveram suas atividades agropecuárias.
Seus nomes, Padre Francisco Ferreira Antero, membro da família Antero, notória família espanhola radicada em solo icoense, e o Padre Raimundo Hermes Monteiro, também proveniente de uma família tradicional da região.
Em julho de 1924, a fazenda foi vendida para o Sr. Gustavo Epifânio de Oliveira. Revendida em 1965, para o Doutor Antônio Bitú. Atualmente, o imóvel pertence aos 14 sócios que compõe a associação comunitária do reminiscente recinto, que atualmente resguardam a memória da comunidade, cuja formação histórica está diretamente ligada a construção da antiga casa grande, que se encontra erigida até os dias atuais, resistindo densamente à ação do tempo.
Não existe nenhum indício nos documentos históricos da comunidade que aponte para os primitivos senhores do imóvel, e muito menos sobre o ano exato em que sobreveio a sua edificação.
1- encanecido: envelhecido
Texto, fotos e pesquisa de Luan Ribeiro Sarmento, em 13 de fevereiro de 2012 // Fonte de pesquisa: Documentos históricos do Sítio Loreto. Publicação no blog Icó Arte Barroca

















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