O que suporta o coração?
Dos músculos do corpo,
Certamente, o que mais sofre esforço,
Por tudo a que está exposto,
De longe, ainda é o coração.
Suporta tudo desde o começo.
Quando a vida nem bem saiu do berço.
Suporta até virar pelo avesso,
Quando diante de uma boa razão.
Alegra-se quando está bem acompanhado.
Melhora mais quando está apaixonado.
Mas, dificilmente, sobrevive isolado.
E, por isso mesmo, sofre
quando encontra a solidão.
De tudo que experimenta,
De tudo um pouco aguenta.
Vai do mais alto que se possa chegar
Ao mais fundo que se possa imaginar.
Passa por momentos de brilho radiante
Como também, por momentos
de completa escuridão.
Prova da alegria, passando
pela tristeza e pela desilusão.
Prova da verdade, passando
pela mentira e pela incompreensão.
Suporta momentos de completa frieza
Como também, momentos
de extrema comoção.
Porém, dói-lhe a falta de
reconhecimento e a ingratidão,
Bem como, a falta de respeito
e de consideração.
Do nó na garganta às dores no peito,
Especialmente, as que causam aperto,
Não sou médico, mas ainda assim suspeito
Que venham do fundo do coração.
Por mais que não seja direito,
Por mais que se saiba a respeito,
Ainda não se sabe de
que incrível tecido ele é feito
Para suportar esse
encolhe, estica e puxa de emoção.
Dos músculos do corpo,
Certamente, o que mais sofre esforço,
Por tudo a que está exposto,
De longe, ainda é o coração.
Suporta tudo desde o começo.
Quando a vida nem bem saiu do berço.
Suporta até virar pelo avesso,
Quando diante de uma boa razão.
Alegra-se quando está bem acompanhado.
Melhora mais quando está apaixonado.
Mas, dificilmente, sobrevive isolado.
E, por isso mesmo, sofre
quando encontra a solidão.
De tudo que experimenta,
De tudo um pouco aguenta.
Vai do mais alto que se possa chegar
Ao mais fundo que se possa imaginar.
Passa por momentos de brilho radiante
Como também, por momentos
de completa escuridão.
Prova da alegria, passando
pela tristeza e pela desilusão.
Prova da verdade, passando
pela mentira e pela incompreensão.
Suporta momentos de completa frieza
Como também, momentos
de extrema comoção.
Porém, dói-lhe a falta de
reconhecimento e a ingratidão,
Bem como, a falta de respeito
e de consideração.
Do nó na garganta às dores no peito,
Especialmente, as que causam aperto,
Não sou médico, mas ainda assim suspeito
Que venham do fundo do coração.
Por mais que não seja direito,
Por mais que se saiba a respeito,
Ainda não se sabe de
que incrível tecido ele é feito
Para suportar esse
encolhe, estica e puxa de emoção.
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* Texto escrito por Mano Kleber e enviado por Silvina Maria Monteiro Brasil
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