
Esse número deixa o Brasil em 63º lugar no ranking de 154 países na avaliação do número de pessoas com acesso domiciliar à internet.
Os dados são da pesquisa Mapa da Inclusão Digital, divulgados nesta quarta-feira [16] pela Fundação Getulio Vargas [FGV] e pela Fundação Telefônica. Na Suécia, 97% dos domicílios estão conectados à rede.
O estudo utilizou dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. De acordo com o mapa, a cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa [69%]. Já em Aroeiras, no Piauí, o percentual é igual a zero.
O mapa mostra também cidades em que o nível de acesso se difere por regiões. No Rio de Janeiro, por exemplo, 56% de domicílios têm acesso à internet. Na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste, esse índice chega a 94%. Já a vizinha, Rio das Pedras, apresenta o menor índice da cidade [21%].
Para o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, as desigualdades sociais não são os únicos fatores para esse resultado. “Copacabana é um bairro rico, mas tem uma grande população de idosos que não costumam usar computadores e internet”, destacou.
Segundo a pesquisa, a maior parte da população acessa a internet em casa, utilizando banda larga [46,92%]. Depois, vêm os centros públicos de acesso pago [35,11%]. Cerca de 31% acessam no trabalho, seguido da casa de amigos e parentes [19,7%] e instituição de ensino [17,5%]. O acesso público gratuito é utilizado por 5,52% da população.
Na pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de uma opção de acesso. Neri lembrou da importância de o Estado criar mais centros de inclusão digital em oposição ao computador pessoal como forma de socializar os custos de acesso à internet.
* Com informações da Agência Brasil
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