O vice-presidente da Comissão de Agropecuária, deputado Roberto Mesquita [PV], iniciou o debate atentando para a importância da dedicação das pessoas envolvidas no programa. “As possibilidades do crescimento da agricultura do biodiesel no Ceará são reais. O que temos que discutir são os desafios que temos pela frente como o de tornar essa prática economicamente viável para os que mais precisam”, considerou.
“O programa tem tido impacto muito positivo na agricultura cearense”, afirmou a deputada Rachel Marques [PT]. Segundo ela, o programa proporcionou uma maior geração de renda, com redução da pobreza e de impactos ambientais.
Ressaltando a parceria entre o agricultor e os técnicos das empresas e órgãos que formam o programa, o presidente do Instituto Agropolos, Celso Crisóstomo, afirmou que o segredo dos bons resultados se deve ao compromisso desta parceria. É o único estado do País que tem o incentivo do Governo, com o contrato de vender seu produto para a Petrobras. “Os resultados desse ano são dignos de destaque: foram oito mil toneladas”, destacou.
“Precisamos que os agricultores melhorem cada vez mais as práticas do cultivo da mamona, pois nosso grande desafio é aumentar a produtividade para que tenhamos mais renda, ajudando o Brasil a se tornar auto-suficiente em matéria de combustível e energia”, completou Celso.
O secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, Nelson Martins, definiu o programa como um exemplo de política pública envolvendo Governo Federal, Governo do Estado, prefeituras, ONGs, movimentos sociais e institutos especializados. “Esse programa é de uma importância social enorme, pois contribui para a geração de empregos na zona rural e melhora a produção agrícola no nosso Estado”, ponderou. Participaram da reunião o deputado Lula Morais [PCdoB], o presidente da Ematerce, José Maria Pimenta e agricultores.
* Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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