Segundo ela, na última quinta-feira [10], atendendo a requerimento de sua autoria, foi realizada audiência pública na Comissão do Meio Ambiente da Casa e Desenvolvimento do Semiárido para debater o assunto.
“As questões ambientais precisam ser discutidas com a sociedade e com os órgãos. Também é direito e dever de cada deputado debatê-las. Contudo, não foi o que aconteceu na audiência”, disse. Segundo ela, o deputado Osmar Baquit (PSD) acabou atrapalhando o debate.
“O grito acabou substituindo a palavra. Isso acontece quando os argumentos não conseguem convencer”, pontuou. A parlamentar frisou que, na reunião, deveriam ter sido encaminhadas soluções para os crimes ambientais, notadamente os relacionados às lagoas de Iguatu.
Mirian ressaltou que a cidade de Iguatu fica na região Centro Sul, banhada pelo rio Jaguaribe e pelo açude Trussu. “Existem no seu entorno várias lagoas, como a que deu o nome a cidade”, comentou, acrescentando que as lagoas de Cocobó, do Seco, da Bastiana e do Julião são as mais afetadas.
Segundo ela, a lagoa de Cocobó foi aterrada e, nela, foram construídas casas pela empresa Emil. “O Ibama multou a empresa em R$ 200 mil e a Caixa Econômica Federal foi notificada. As moradias não podiam ter sido financiadas pelo banco”, avaliou.
Para a lagoa do Seco, conforme Mirian, está sendo elaborado um plano de saneamento básico. “É uma obra necessária, mas que poderia acontecer em outros locais para não agredir o meio ambiente”, afirmou. Já na lagoa da Bastiana são jogados dejetos que vêm do esgoto do hospital e do cemitério da cidade, informou.
Na lagoa do Julião, segundo a deputada, foi construído um aterro sanitário que custou R$ 5 milhões. “Noventa por cento das suas obras foram concluídas, mesmo com suas licenças ambientais questionadas”, denunciou.
Sobreira disse, ainda, que o Ministério Público Federal promoveu uma ação por ato de improbidade administrativa devido à construção do aterro. “Numa investigação de oito meses da Controladoria-Geral da União, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, foi possível detectar um grande esquema de corrupção nessa obras”, comentou, dizendo ter documentos que comprovam as denúncias.
Em aparte, o presidente da Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido, Augustinho Moreira [PV], lamentou o comportamento de Baquit na audiência. Ele disse, ainda, que iria pedir ao presidente da Casa, deputado Roberto Cláudio [PSB], para que averiguasse o fato. “Fomos tolhidos e a discussão foi obstruída por ele”, comentou. Já o deputado Carlomano Marques [PMDB] salientou que “Iguatu está trabalhando contra os princípios ativos da cidadania e contra qualquer agenda favorável à preservação do meio ambiente”.
* Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
“O grito acabou substituindo a palavra. Isso acontece quando os argumentos não conseguem convencer”, pontuou. A parlamentar frisou que, na reunião, deveriam ter sido encaminhadas soluções para os crimes ambientais, notadamente os relacionados às lagoas de Iguatu.
Mirian ressaltou que a cidade de Iguatu fica na região Centro Sul, banhada pelo rio Jaguaribe e pelo açude Trussu. “Existem no seu entorno várias lagoas, como a que deu o nome a cidade”, comentou, acrescentando que as lagoas de Cocobó, do Seco, da Bastiana e do Julião são as mais afetadas.
Segundo ela, a lagoa de Cocobó foi aterrada e, nela, foram construídas casas pela empresa Emil. “O Ibama multou a empresa em R$ 200 mil e a Caixa Econômica Federal foi notificada. As moradias não podiam ter sido financiadas pelo banco”, avaliou.
Para a lagoa do Seco, conforme Mirian, está sendo elaborado um plano de saneamento básico. “É uma obra necessária, mas que poderia acontecer em outros locais para não agredir o meio ambiente”, afirmou. Já na lagoa da Bastiana são jogados dejetos que vêm do esgoto do hospital e do cemitério da cidade, informou.
Na lagoa do Julião, segundo a deputada, foi construído um aterro sanitário que custou R$ 5 milhões. “Noventa por cento das suas obras foram concluídas, mesmo com suas licenças ambientais questionadas”, denunciou.
Sobreira disse, ainda, que o Ministério Público Federal promoveu uma ação por ato de improbidade administrativa devido à construção do aterro. “Numa investigação de oito meses da Controladoria-Geral da União, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, foi possível detectar um grande esquema de corrupção nessa obras”, comentou, dizendo ter documentos que comprovam as denúncias.
Em aparte, o presidente da Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido, Augustinho Moreira [PV], lamentou o comportamento de Baquit na audiência. Ele disse, ainda, que iria pedir ao presidente da Casa, deputado Roberto Cláudio [PSB], para que averiguasse o fato. “Fomos tolhidos e a discussão foi obstruída por ele”, comentou. Já o deputado Carlomano Marques [PMDB] salientou que “Iguatu está trabalhando contra os princípios ativos da cidadania e contra qualquer agenda favorável à preservação do meio ambiente”.
* Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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