Outro dia fui convidado, como de costume, para retornar ao meu planeta Natal Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na Série Aquarianos, peguei a nave e fui ao meu velho Planeta Natal Aquarius, nem precisa dizer que tudo estava do mesmo jeito. vez lá o tempo real não existir.Entrei na conferência coloquei o chip Aquariano sentei confortavelmente na minha cadeirinha e à frente o telão em 3D, o tema a girar: O contrato social em Aquarius. Senti logo um dor violenta, talvez a ressonância magnética do Chip terráqueo, as lembranças das normas, das leis, das políticas, das desigualdades sociais, da infraestrutura, da educação, saúde, moradia, e para piorar a miséria como um pensamento fixo, acenei para o irmão que o meu processador estava com defeito, pois, a memória do Planeta Terra não tinha sido deletada eu estava em Aquarius, mas a memória terrena sempre a rondar minha imaginação – técnico disse que o meu chip seria virtual e real e eu como sempre, seria a cobaia mais uma vez, no meu querido Planeta natal Aquarius.
Ora mensagens aquarianas, ora terrestres e a dor sempre aumentado, na verdade um dor imaginária, visto em Aquarius não existir, o conferencista apareceu todo empolgado, já fui ficando desconfiando, vez em Aquarius não existir emoção, mesmo assim continuei a assistir atentamente a palestra, “Irmãos Aquarianos, nosso planeta, como é de conhecimento dos senhores tem a maior tecnologia do universo somos capazes de viajar a 1000 vez a velocidade da Luz e repor a matéria clara em escura, temos o Bóson de Higgs, para construção de vários universos, somos os melhores no espaço sideral na matéria ou na falta desta.
E haja palmas e mais palmas eu já estava tonto de tanta confusão, pois em Aquarius não existe emoção. O Sábio Aquariano pediu a palavra, o conferencista imediatamente repassou “Irmãos Aquarianos o que o conferencista discorreu é uma realidade, outrossim, somos assim, e seremos sempre, pois faz parte de nossa existência, porém não estou entendendo onde o irmão que chegar?”
O Conferencista disse: Eu estava pensando na elaboração de um contrato social para Aquarius, pois estamos correndo o risco de abrigar outro irmão de outra galáxia aqui e ter que convier eternamente com ele, por falta de critérios técnicos, de leis específicas, enfim a continuar assim, seremos o abrigo do universo. Vamos perder nossa identidade enquanto planeta, para ser um astro de hospedagem.
O Colega ao lado indagou o conferencista
- Isto é ruim para nós,
- Ruim o que?
- Não ter um contrato social,
- É que com as novas tecnologias seremos um alvo fácil, brevemente seremos descobertos.
O Irmão disse: Isto não é problema para nós vez o tempo real não existir?
Ao que o conferencista respondeu - Não existe para nós, mas pode existir para eles.
O irmão insistiu - Este contrato social, tem um objetivo motriz
- Sim, respondeu o conferencista,
- Primeiramente vamos tratar da provável extradição dos novos habitantes.
O Irmão rebateu - Ainda não chegou ninguém e o senhor já pensa em expulsar o que não existe.
- Meus queridos Aquarianos o tempo real não existe para nós, precisamos trabalhar com o tempo passageiro de outros planetas. Precisamos acompanhar o tempo do outro, para entender a utilidade da não existência no nosso.
Houve logo uma discussão acirrada sobre o tempo, na verdade o plenário esqueceu o contrato social, a extradição e passou a discutir a necessidade do tempo. O Conferencista perdeu o controle sobre a reunião e convidou o especialista em tempo, na verdade o velho sábio de Aquarius.
O Sábio ligou o computador geral, focou a imagem tridimensional em toda platéia – Silêncio geral – O Sábio disse:
- Com relação à extradição o que fazem os terráqueos?
Eu, a cobaia de sempre levantei a mão e trêmulo disse:
O Sábio ligou o computador geral, focou a imagem tridimensional em toda platéia – Silêncio geral – O Sábio disse:
- Com relação à extradição o que fazem os terráqueos?
Eu, a cobaia de sempre levantei a mão e trêmulo disse:
- Sábio os terráqueos, aos indesejáveis, são expulsos!
- O Sábio rebateu – sempre?
Eu pobre de mim falei com a voz quase inaudível – Não
O sábio já perplexo perguntou - Não como?
– Não sei como tive coragem de falar, mas falei
– Tudo depende da política.
- O que é política?
- Não sei, ao que o sábio respondeu-primeiro nós vamos estudar a política, somente depois o contrato social, e finalmente a extradição. Pois o contrato social e a extradição são determinados pela política
- Entendeu?
- O Sábio rebateu – sempre?
Eu pobre de mim falei com a voz quase inaudível – Não
O sábio já perplexo perguntou - Não como?
– Não sei como tive coragem de falar, mas falei
– Tudo depende da política.
- O que é política?
- Não sei, ao que o sábio respondeu-primeiro nós vamos estudar a política, somente depois o contrato social, e finalmente a extradição. Pois o contrato social e a extradição são determinados pela política
- Entendeu?
-Não
Alguma dúvida
-Todas
Mas é assim que a coisa funciona
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* Texto escrito e enviado por Luiz Domingos de Luna - Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará - Email: falcaodouradoarte@gmail.com
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