
O Ceará tem cerca de 2 milhões e 500 mil animais (bovinos e bubalinos) e 140 mil produtores. Muitos dados ainda não foram lançados no sistema de monitoramento, mas será preciso, segundo a Agência, intensificar as atividades para melhorar esse índice e alcançar o status de risco de zona livre da febre aftosa com vacinação em 2011.
A Adagri é o órgão responsável pela execução do Plano Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) no Ceará.
O Secretário de Desenvolvimento Agrário Nelson Martins, o Presidente da Adagri Augusto Júnior, o coordenador do programa de erradicação da febre aftosa Joaquim Sampaio e todos os servidores da SDA, Adagri e Ematerce, na capital e no interior, continuam num trabalho para que o Ceará alcance a meta de pelo menos 90% do rebanho vacinado.
A DOENÇA - Febre aftosa é uma doença contagiosa, causada por um vírus de rápida multiplicação. O animal infectado apresenta feridas na boca, nos lábios, nas tetas e nos cascos. Os bichos também se afastam do rebanho, babam, não comem e não bebem água.
O lançamento da primeira etapa da campanha aconteceu dia 3 de maio, na fazenda Nazaré, em Maranguape, há 44km da capital Fortaleza. Durante o encontro, o secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins destacou a importância de classificar o Ceará como estado de zona livre com vacinação.
Há mais de dez anos, o Ceará não registra casos de febre aftosa. Para que esse resultado melhore é preciso a colaboração de todos os produtores . A dose da vacina custa em média, R$ 1, 50. A multa para quem não vacinar o rebanho é de R$ 13, 43 por cabeça.
A primeira etapa da campanha termina no dia 31 de maio sem prorrogação. Até lá, técnicos e fiscais da ADAGRI vão continuar visitando de forma aleatória, as revendas e as propriedades rurais para fiscalizar o armazenamento das vacinas e acompanhar o processo de vacinação. A segunda etapa da campanha começa em novembro.
* Com informações da Assessoria de comunicação da Adagri
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