
Antiga família Portuguesa, os CARNEIRO-MONTEIRO são uma ramificação de migrantes lusos estabelecidos em Pernambuco, com extensões em Icó e Aracati, a partir do século XVIII.
Segundo escritos contidos no livro Armorial Lusitano, p. 373,
"Dizem os genealogistas que esta família provém de Rui Monteiro, figaldo do tempo de Dom Afonso Henriques, morador de Panaguião, em cujo concelho possuiu bens. Teve o padroado de Santa Ovaia de Andufe, foi muito rico e poderoso e recebeu-se com Elvira Gonçalves, filha de D. Gonçalo de Moniz e de sua mulher Maria Anes. (...) O apelido parece vir de alcunha, certamente tirada do ofício. Do mencionado casamento houve vários filhos que continuaram o apelido. O Bispo de Malaca D. João Ribeiro Gaio, dedicou a esta família os seguintes versos:
O que se chamou Monteiro
foi Payo de Peleja
deste apelido primeiro
casou com d. Tereja
foi um grande cavaleiro" (1)
No caso de Icó, os Carneiro-Monteiro tiveram o seu papel econômico baseados na agropecuária bovina, tanto na criação como na exploração da courama e da carne seca, para as outras províncias brasileiras através do porto do Aracati, em tempos próprios para a navegação, companhia formava uma rede comercial gerenciada pela família, entre os centros de produção, armazenamento, distribuição e exportação, ou seja do sertão do Ceará, Porto de Aracati e praça do Recife. Havendo, assim, membros da família residindo nesse cinturão comercial, intercambiando as mercadorias.
As armas dos Monteiro são: De prata, com três trompas de caça, em negro, emborcadas e viroladas de ouro, os cordões em vermelho. Timbre: Duas trompas do escudo, passadas em aspa, atadas de prata.
Todavia esses antigos apelidos Carneiro-Monteiro não são os originais desta família, cujos troncos iniciais são o casal Francisco José Carneiro (nascido em 1731) e Ana Joaquina de Jesus, que vão ao longo de três séculos entrelaçando-se com outras clãs e famílias.
.
Desta família, segundo o levantamento que pode ser visto no site (veja abaixo o acesso) há um entrelaçamento entre 44 famílias de sobrenomes diferentes.
Siga a genealogia dessa família no site abaixo:
http://pt.rodovid.org/wk/Especial:Tree/293501
1 - Armorial lusitano: genealogia e heráldica. Por Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, Antonio Machado de Faria. Publicado por Editorial Enciclopédia, 1961.
Imagem: Montagem contendo os brasões Carneiro e Monteiro e ao fundo a casa senhorial do século XIX que pertenceu ao casal Raymundo Francisco Carneiro Monteiro (falecido em 1895), e sua mulher dona Guilhermina de Lavor Paes Monetiro, e que hoje pertence à família Peixoto Farias/Santos, descendentes do casal pela parte materna, e que foi adquirida a terceiros nos anos de 1950, retornando, assim o imóvel, para os descendentes do casal referido.
____________________
* Texto escrito por Washington Luiz Peixoto Vieira - Blog Oponion
O que se chamou Monteiro
foi Payo de Peleja
deste apelido primeiro
casou com d. Tereja
foi um grande cavaleiro" (1)
No caso de Icó, os Carneiro-Monteiro tiveram o seu papel econômico baseados na agropecuária bovina, tanto na criação como na exploração da courama e da carne seca, para as outras províncias brasileiras através do porto do Aracati, em tempos próprios para a navegação, companhia formava uma rede comercial gerenciada pela família, entre os centros de produção, armazenamento, distribuição e exportação, ou seja do sertão do Ceará, Porto de Aracati e praça do Recife. Havendo, assim, membros da família residindo nesse cinturão comercial, intercambiando as mercadorias.
As armas dos Monteiro são: De prata, com três trompas de caça, em negro, emborcadas e viroladas de ouro, os cordões em vermelho. Timbre: Duas trompas do escudo, passadas em aspa, atadas de prata.
Todavia esses antigos apelidos Carneiro-Monteiro não são os originais desta família, cujos troncos iniciais são o casal Francisco José Carneiro (nascido em 1731) e Ana Joaquina de Jesus, que vão ao longo de três séculos entrelaçando-se com outras clãs e famílias.
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Desta família, segundo o levantamento que pode ser visto no site (veja abaixo o acesso) há um entrelaçamento entre 44 famílias de sobrenomes diferentes.
Siga a genealogia dessa família no site abaixo:
http://pt.rodovid.org/wk/Especial:Tree/293501
1 - Armorial lusitano: genealogia e heráldica. Por Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, Antonio Machado de Faria. Publicado por Editorial Enciclopédia, 1961.
Imagem: Montagem contendo os brasões Carneiro e Monteiro e ao fundo a casa senhorial do século XIX que pertenceu ao casal Raymundo Francisco Carneiro Monteiro (falecido em 1895), e sua mulher dona Guilhermina de Lavor Paes Monetiro, e que hoje pertence à família Peixoto Farias/Santos, descendentes do casal pela parte materna, e que foi adquirida a terceiros nos anos de 1950, retornando, assim o imóvel, para os descendentes do casal referido.
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* Texto escrito por Washington Luiz Peixoto Vieira - Blog Oponion
1 comentários :
Sinceramente uma besteira todos somos iguais perante a Deus. Essa de saber de qual familia pertence uma pessoa é coisa de gente atrasada. Ou melhor cidade atrasada e pequena culturamente. Se liga nisso.
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