Caso de raiva no Ceará faz o Sesa alertar para a vacinação de animais

Após a confirmação do primeiro caso de raiva humana em 2010 no Brasil e Ceará, na localidade de Carneiro, em Chaval, litoral oeste, a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) alerta para a vacinação antirrábica, que é realizada em duas campanhas por ano no Estado.


O CASO - No dia 1º de setembro, um homem de 26 anos foi mordido por uma cadela criada dentro de casa, que nunca tinha sido vacinado contra a raiva, foi internado no Hospital São José, em Fortaleza.

Febre, agitação psicomotora, excesso de saliva e aerofobia são os principais sintomas da doença. A partir disso, foi realizado o exame e confirmada a doença.

A cadela morreu nove dias após a mordedura, com excesso de saliva e agitação intensa, um dos principais sintomas da raiva, com excesso de saliva e agitação intensa, um dos principais sintomas da raiva.

De acordo com a Secretaria, o São José, hospital da Sesa referência em tratamento de doenças infecciosas, está adotando o Protoclo de Recife na conduta clínica ao paciente. O protocolo tem essa denominação porque a primeira cura de raiva humana no Brasil foi em um jovem pernambucano de 15 anos, mordido por um morcego hematófago, que teve como resultados a eliminação do vírus e a recuperação clínica após tratamento no Hospital Universitário Osvaldo Cruz da Universidade de Pernambuco.

Além disso, para proteger os familiares e outras pessoas que conviveram com o cão contra o vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, a Secretaria da Saúde do Estado enviou uma equipe de médicos veterinários à localidade de Carneiro. Lá, estão aplicando soro e vacinando as pessoas.


A RAIVA - A raiva é uma encefalite aguda, transmitida por mamíferos com letalidade de aproximadamente 100%. Fora esse caso, a literatura internacional relata um caso bem sucedido nos Estados Unidos, em 2004, sendo realizado no paciente um tratamento com antivirais e sedação profunda.

Os donos de cães devem levar os animais aos postos para serem vacinados e assim evitar riscos da doença e de morte na família e na comunidade. Sem ser vacinada contra a raiva, toda a comunidade está exposta ao risco da doença transmitida pela cadela. A Sesa já tem programada para novembro mais uma campanha de vacinação em todos os 184 municípios cearenses.


ÚLTIMO CASO - Os últimos casos de raiva humana, transmitidos por cão no Ceará foram há sete anos. Em 2003, em Fortaleza, foram confirmados sete (7) casos. Em 2005 houve a confirmação de um (1) caso, mas transmitido por sagui (popularmente conhecido por sôim), na zona rural do município de São Luis do Curu, e outro caso, também por sagui, em 2008, na zona rural de Camocim. Os saguis são animais silvestres que devem ser mantidos distantes do convívio humano.
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Publicado por Jornalismo

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