Por Noelia MarquesParte da população teme responder questionário. A previsão do término do Censo é para novembro.
No total, os 62 recenseadores responsáveis pelo Censo 2010 em Icó iniciaram suas atividades no último dia 1° de agosto.
São sete agentes censitários supervisores, um agente censitário de informática, um agente administrativo e um agente Censitário Municipal.
Os recenseadores serão distribuídos em 92 setores censitários, entre zona urbana e rural, sendo que até agora 64 deles já estão sendo visitados pelos pesquisadores de campo.
O agente censitário municipal, Renato Vieira, relatou dificuldades que muitos recenseadores enfrentam por serem mal recebidos por alguns moradores. “O que acontece é que ainda grande parte da população tem medo de responder ao questionário, acha que se trata de algum golpe ou que vão perder algum benefício do governo”, disse.
“Em Icó, algumas pessoas estão se recusando a responder o Censo por ouvir rumores de que outras pessoas estão visitando as casas e cobrando pela aplicação do questionário, mas isso não acontece”.
Para evitar esse tipo de ação, os recenseadores estão devidamente identificados, todos com colete do IBGE, crachá de identificação, boné, bolsa e portando documento de identidade para que o morador possa conferir.
Se ainda assim o morador ficar em dúvida quanto a identidade do recenseador, o IBGE fornece telefone para que através do número de identificação que aparece no crachá do recenseador a população confirme se aquele é realmente um agente do IBGE.
NOVIDADES - Neste ano, o censo trás novidades tanto nos equipamentos quanto no questionário. O PDA, computador de mão utilizado pelos recenseadores para aplicar os questionários, está mais moderno, com programas mais avançados para facilitar o serviço.
O questionário é dividido em dois tipos, básico e de amostragem. Este último tem maior número de perguntas e com novas questões como, por exemplo, opção conjugal homossexual. “Esse tipo de pergunta não havia nos questionários anteriores”, observa Renato Vieira.
A população deve responder ao questionário corretamente, pois são essas respostas que servirão de base para aplicação de políticas públicas para a população, como hospitais, creches, escolas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante cerca de quatro meses os recenseadores estarão visitando os domicílios para fazer um retrato do país, mostrar como vive a população, as relações sócio-econômicas e o que mudou nos últimos dez anos. O trabalho deve terminar em novembro e o resultado será divulgado em dezembro.
SIGILO - As informações do Censo são de extremo caráter sigiloso, os dados são codificados e enviados ao escritório do IBGE no Rio de Janeiro e lá usado para fins de pesquisa e estudo, sem que seja preciso identificação de nenhuma pessoa.
O questionário básico leva em média de 5 a 10 minutos para ser concluído, enquanto que o de amostragem cerca de 30 minutos. É o próprio sistema que sorteia aleatoriamente qual questionário será aplicado em cada domicílio, e o recenseador em nada interfere na escolha.
* Matéria publicada no Jornal Folha do Salgado - nº 223 - De 13 a 26 de agosto
São sete agentes censitários supervisores, um agente censitário de informática, um agente administrativo e um agente Censitário Municipal.
Os recenseadores serão distribuídos em 92 setores censitários, entre zona urbana e rural, sendo que até agora 64 deles já estão sendo visitados pelos pesquisadores de campo.
O agente censitário municipal, Renato Vieira, relatou dificuldades que muitos recenseadores enfrentam por serem mal recebidos por alguns moradores. “O que acontece é que ainda grande parte da população tem medo de responder ao questionário, acha que se trata de algum golpe ou que vão perder algum benefício do governo”, disse.
“Em Icó, algumas pessoas estão se recusando a responder o Censo por ouvir rumores de que outras pessoas estão visitando as casas e cobrando pela aplicação do questionário, mas isso não acontece”.
Para evitar esse tipo de ação, os recenseadores estão devidamente identificados, todos com colete do IBGE, crachá de identificação, boné, bolsa e portando documento de identidade para que o morador possa conferir.
Se ainda assim o morador ficar em dúvida quanto a identidade do recenseador, o IBGE fornece telefone para que através do número de identificação que aparece no crachá do recenseador a população confirme se aquele é realmente um agente do IBGE.
NOVIDADES - Neste ano, o censo trás novidades tanto nos equipamentos quanto no questionário. O PDA, computador de mão utilizado pelos recenseadores para aplicar os questionários, está mais moderno, com programas mais avançados para facilitar o serviço.
O questionário é dividido em dois tipos, básico e de amostragem. Este último tem maior número de perguntas e com novas questões como, por exemplo, opção conjugal homossexual. “Esse tipo de pergunta não havia nos questionários anteriores”, observa Renato Vieira.
A população deve responder ao questionário corretamente, pois são essas respostas que servirão de base para aplicação de políticas públicas para a população, como hospitais, creches, escolas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante cerca de quatro meses os recenseadores estarão visitando os domicílios para fazer um retrato do país, mostrar como vive a população, as relações sócio-econômicas e o que mudou nos últimos dez anos. O trabalho deve terminar em novembro e o resultado será divulgado em dezembro.
SIGILO - As informações do Censo são de extremo caráter sigiloso, os dados são codificados e enviados ao escritório do IBGE no Rio de Janeiro e lá usado para fins de pesquisa e estudo, sem que seja preciso identificação de nenhuma pessoa.
O questionário básico leva em média de 5 a 10 minutos para ser concluído, enquanto que o de amostragem cerca de 30 minutos. É o próprio sistema que sorteia aleatoriamente qual questionário será aplicado em cada domicílio, e o recenseador em nada interfere na escolha.
* Matéria publicada no Jornal Folha do Salgado - nº 223 - De 13 a 26 de agosto
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