Na edição passada, publicamos ampla matéria sobre as agressões e ameaças sofridas pelo técnico da Prefeitura, Altino Afonso de Medeiros. O fato obteve ampla repercussão no Estado e resultou em uma reunião com a presença do superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Clodoveu Arruda, no teatro da Ribeira dos Icós.
A presença do superintende do Iphan teve por objetivo prestar esclarecimentos à população e, sobretudo, foi um ato público de solidariedade ao pesquisador e funcionário público Altino Afonso que tem uma vida dedicada à preservação do patrimônio local e à história do município de Icó.
As sucessivas agressões sofridas por Altino Afonso, a falta de compreensão dos proprietários de imóveis tombados pelo Iphan, e de apoio da Prefeitura resultaram numa decisão ímpar por parte do servidor, de abandonar o trabalho e a função de coordenador do patrimônio histórico.
Altino Afonso não recebe um salário condizente com a função que exerce. Está a serviço do Iphan e também do Município. Ganha um salário mínimo, na verdade, menos, em face de descontos.
É preciso que o poder público local dê apoio ao servidor e ofereça melhores condições de trabalho e de salário. Icó tem um centro histórico importante e que precisa ser preservado. Os donos de imóveis tombados têm de ter consciência de que precisam respeitar a lei. As obras de reforma e ampliação necessitam estar de acordo com as normas da legislação preservacionista.
Os proprietários de imóveis tombados têm de ser tolerantes. Precisam entender que o trabalho de um técnico não se confunde com questões pessoais. Quem está no cumprimento de um dever profissional não pode ser vítima de ameaças, sofrer agressões.
Pelo menos, é o que se espera de uma sociedade civilizada, pacifista. A grande maioria dos moradores de Icó é gente de bem, da paz. Mas os atos de intolerância e as agressões precisam ser combatidos com rigor.
A presença do superintende do Iphan teve por objetivo prestar esclarecimentos à população e, sobretudo, foi um ato público de solidariedade ao pesquisador e funcionário público Altino Afonso que tem uma vida dedicada à preservação do patrimônio local e à história do município de Icó.
As sucessivas agressões sofridas por Altino Afonso, a falta de compreensão dos proprietários de imóveis tombados pelo Iphan, e de apoio da Prefeitura resultaram numa decisão ímpar por parte do servidor, de abandonar o trabalho e a função de coordenador do patrimônio histórico.
Altino Afonso não recebe um salário condizente com a função que exerce. Está a serviço do Iphan e também do Município. Ganha um salário mínimo, na verdade, menos, em face de descontos.
É preciso que o poder público local dê apoio ao servidor e ofereça melhores condições de trabalho e de salário. Icó tem um centro histórico importante e que precisa ser preservado. Os donos de imóveis tombados têm de ter consciência de que precisam respeitar a lei. As obras de reforma e ampliação necessitam estar de acordo com as normas da legislação preservacionista.
Os proprietários de imóveis tombados têm de ser tolerantes. Precisam entender que o trabalho de um técnico não se confunde com questões pessoais. Quem está no cumprimento de um dever profissional não pode ser vítima de ameaças, sofrer agressões.
Pelo menos, é o que se espera de uma sociedade civilizada, pacifista. A grande maioria dos moradores de Icó é gente de bem, da paz. Mas os atos de intolerância e as agressões precisam ser combatidos com rigor.
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