Em tempos de crise, o necessário é economizar e cortas gastos, visando o enxugamento e a boa utilização da máquina pública. Porém, parece que isso não é o que acontece no Ceará. Mesmo depois de anunciar um corte de mais de R$ 60 milhões anuais com pessoal, no início da gestão, o governador Cid Gomes quer contratar mais funcionários comissionados.Esta atitude governamental contemplará a criação de 60 cargos comissionados e extinção de 16 também comissionados, o que resta um aumento de 44 "empregos" no governo. A mensagem, que já foi enviada à Assembleia Legislativa, explica o ato, que traria um impacto na folha estadual de mais de R$ 1 milhão por ano.
SALÁRIOS - Segundo o Jornal O Povo, que trouxe a informação, as remunerações devem variar de R$ 442,90 chegando até R$ 3.193,91. Este aumento de contratações seria uma “redefinição de competências” do gabinete do Governador, da Casa Civil, da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) e da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice).
CARGOS - A criação contemplará, na sua maioria, de cargo de assessor (49 vagas), integrantes da administração direta do Poder Executivo. Já os que não estão especificados, têm remunerações que variam de R$ 442,90 a R$ 3.193,91, com impacto na folha de R$ 64.641,55 mensais.
A distribuição irá para atenção aos dois novos presídios, em construão em em Itaitinga e em Caucaia, além de 15 assessores para o acompanhamento de obras e projetos do Governo em convênios com instituições financeiras, e estarão diluídos nas diversas secretarias; os outros 10 vão para o Conselho Estadual de Educação. Por fim, a Etice receberá sete cargos de direção e assessoria.
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