A quantidade deixa pasme qualquer cearense que pensa estar vendo o desenvolvimento destas terras. Mesmo com o crescimento observado do Estado e insistente divulgação do Governo, o que se observa com os dados a seguir é uma eterna preocupação de um Ceará ainda em estado crítico. Onde quase um milhão de pessoas está em extrema indigência, ou seja, em situação-limite de sobrevivência.Essa triste constatação se confirmou através da Pesquisa do Laboratório de Estudos da Pobreza, do Caen, divulgado no Jornal Diário do Nordeste. O número total de pessoas em situação degradante chega a 991.120 pessoas, que tem mensalmente 1/8 do salário mínimo (R$ 58,13).
O número salta se considerar o caso de pobreza, pessoas que tem até metade do salário mínimo (R$ 232/mensais), chegando aos alarmantes 4,3 milhões de pessoas, mais da metade da população cearense.
PESQUISA - Os dados são do estudo “Mapa da Extrema Indigência no Ceará e o Custo Financeiro de sua Extinção”, elaborado pelos pesquisadores Carlos Alberto Manso e José Arnaldo Silva dos Santos, sob a coordenação do economista e professor Flávio Ataliba Barreto, do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP), ligado ao Centro de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Ceará (Caen/UFC).
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