Lançado na manhã desta quarta-feira (25), o plano de habitação do Governo Federal contemplará investimentos R$ 34 bilhões na construção de 1 milhão de casas, em todo o Brasil. Desse total, cerca de R$ 16 bilhões serão voltados para a redução do déficit habitacional da população com renda familiar de zero a três salários mínimos.Segundo informações da Agência Brasil, a intenção do Governo Federal é de construir 400 mil moradias para a população de baixa renda. Para esta faixa de população, a prestação mínima é de R$ 50. A parcela deverá comprometer até 10% da renda pelo prazo de 10 anos. Essas famílias terão subsídio integral com isenção do seguro.
RENDA - Para famílias com renda entre três a seis salários mínimos, o pagamento da prestação prevê o comprometimento de até 20% da renda. O total de moradias para essa faixa também será de 400 mil unidades, com investimento previstos de R$ 10 bilhões. Para a faixa de renda haverá aumento do subsídio parcial em financiamentos com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidor.
As demais 200 mil moradias serão destinas às famílias com renda entre seis e dez salários mínimos. Haverá, também, estímulo à compra, com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidos.
DÉFICIT - Segundo o IBGE, 91% do déficit habitacional do Brasil se concentra na faixa de renda entre zero e três salários mínimos.
ENERGIA SOLAR - Uma novidade neste plano habitacional, foi garantido pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Ele assegurou que as casas que serão construídas por meio do programa habitacional do governo federal terão sistemas de captação de energia solar e aproveitamento da água da chuva.
A partir dessa ideia, ainda conforme a Agência Brasil, haverá economia por ano entre R$ 300 e R$ 500 para cada família. Deixarão de ser emitidos 830 mil toneladas de carbono e uma economia de 520 MW.
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