O deputado icoense Neto Nunes (PMDB) falou na Assembleia Legislativa essa semana e se pronunciou desfavorável ao corte de recursos repassados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) aos agricultores cearenses. O protesto do parlamentar foi matéria no Jornal Diário do Nordeste desse sábado (14). Confira matéria abaixo:
" AGRICULTURA FAMILIAR - Deputado critica fim do Programa
Destacando matéria veiculada pelo Diário do Nordeste, peemedebista critica corte de recursos para os agricultores
O deputado Neto Nunes (PMDB) achou injusto o corte do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, modalidade B (Pronaf-B), decisão que atingiu agricultores de 70 municípios do Ceará. Segundo o parlamentar, a suspensão do crédito foi devido ao alto índice de inadimplência registrado pelo Banco do Nordeste (BNB).
O parlamentar argumenta que a inadimplência registrada foi ocasionada pelo período chuvoso registrado no ano passado, que acarretou na perda da safra de diversas culturas e no encharcamento dos terrenos. Nunes diz, que isso fez com que o agricultor não tivesse verba suficiente para arcar com o pagamento do crédito ofertado pelo Programa.
Ele destacou na tribuna da Assembléia Legislativa matéria publicada na última quinta-feira, pelo Diário do Nordeste que informou sobre a suspensão do benefício. A informação diz que a dívida total já soma R$ 40 milhões e a decisão do corte foi do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) .
Para o parlamentar, ao invés de ter agido dessa forma, o MDA deveria criar políticas públicas que proporcionassem o crescimento do homem do campo, acrescentando que o agricultor cada vez mais perde benefícios.
“É problema em cima de problema que o agricultor vem enfrentando. É importante que o Governo Federal crie linhas de créditos, para que os produtores continuem sustentando suas famílias nos seus interiores, ou senão as cidades maiores continuarão inchando cada vez mais”, reclamou.
Compromissos - Nunes concorda que aqueles agricultores que são inadimplentes, porque não cumprem com seus compromissos, devam ser penalizados, mas os que não têm condições de arcar com o pagamento do crédito porque perdeu sua safra deve receber outro tratamento.
O deputado Cirilo Pimenta (PSDB) argumentou que quem trabalha com a agricultura de sequeiro corre riscos de ficar inadimplente, pois nem sempre as chuvas atendem as necessidades dos produtores, o que deveria ser levado em conta pelo Governo Federal.
Para o deputado Heitor Férrer (PDT), a suspensão do Pronaf representa o próprio desemprego dos que sobrevivem dentro de um núcleo familiar com o que é produzido no campo, destacando não entender a lógica de o presidente Lula de ter liberado milhões de reais para empresas de alto calibre, e agora cortar o crédito para a agricultura familiar. "
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