O Programa de transferência de renda do Governo Federal, o Bolsa Família, excluiu o número de mais de 400 mil beneficiários do Programa. A exclusão se deu através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e entre os períodos de outubro de 2008 a fevereiro de 2009. O motivo dessa retirada aconteceu porque as famílias com o benefício suspenso não se enquadravam mais no perfil do programa ou não atualizaram os cadastros até 31 de dezembro de 2008.
PROBLEMA NOS DADOS - Um problema encontrado pelo Ministério foi de irregularidades identificadas após o cruzamento de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2006, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Esta comparação identificou 622.476 famílias beneficiárias com renda per capita superior ao teto de R$ 120 estabelecido pelo programa de transferência de renda do governo federal. Essas pessoas afetadas tiveram seus benefícios bloqueados em setembro de 2008 e tiveram prazo até 31 dezembro para demonstrar que se enquadravam no perfil do Bolsa Família.
Segundo informações da Agência Brasil, 171.455 famílias comprovaram que atendiam aos critérios do programa e tiveram o benefício liberado. Enquanto isso, as demais famílias (451.021) foram excluídas.
HISTÓRIA - Ainda conforme as informações, o monitoramento é feito anualmente pela Secretaria de Renda de Cidadania do Ministério de Desenvolvimento Social. Entre os anos de 2004 e 2008, o ministério cancelou mais de 2,6 milhões de benefícios.
Alguns motivos da saída desses milhões foram a melhoria de renda da família ou o descumprimento das contrapartidas nas áreas de educação e saúde por cinco períodos consecutivos. Em contrapartida a esses números, o Bolsa Família selecionou mais 208 mil famílias para receber a bolsa a partir de março deste ano.
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