
Em 2008 ocorreu um recorde em Icó, digno de registro no Guinness Book do entra e sai de agentes públicos e políticos, afastados de suas funções, através de decisões judiciais de primeira e segunda instância.
De uma só vez, acusados de desvios de recursos públicos (dinheiro do povo), foram afastados o prefeito, quatro vereadores e três secretários, decisões proferidas pelos juízes Luiz Carlos Saraiva Guerra e Mabel Viana Maciel, da Vara Única da Comarca.
Durante quase dois anos o Icó foi manchete em jornais, rádios e TVs, acerca da malversação do erário municipal, posto em prática por meia-dúzia de larápios da vida pública icoense.
Em dois meses, o então presidente da Câmara de Vereadores, Alcides da Costa, deu posse, juntamente com seus pares, a três alcaides: Jaime Júnior (então vice), Cardoso Mota (então prefeito) e Evandro Juvino (então presidente da Câmara).
Atônitos, a população já não entendia o entra e sai destes gestores, das suas funções para os quais foram eleitos e, prometeram em juramento oficial, com as mãos na Constituição e na Lei Orgânica Municipal, o bom e fiel desempenho com zelo e respeito ao dinheiro do contribuinte, da coletividade.
O Ministério Público, por decisão do juízo de Icó, teve acesso a contas bancárias dos envolvidos e, estranhamente, encontrou centenas de cheques da Prefeitura de Icó, de altos valores, depositados sem a justificativa devida.
O Ministério Público, através do Promotor de Justiça, Dr. Luiz Alcântara, caçador de ladrões-ricos, fez sua parte com maestria. Os juízes de Icó, Luiz Carlos Saraiva Guerra e Mabel Viana Maciel, atentos aos preceitos morais e legais, não se intimidaram face às possíveis pressões políticas e superiores, e tiveram a coragem para decidir em favor da urbe, das pessoas que clamam por transparência e dias melhores.
Ademais, o que causa estranheza, é que os afastados, anunciavam dia e hora de seus retornos. O pior, sempre acertavam. Detalhe: são profetas? Adivinhões? Até hoje ninguém sabe o segredo.
O então vereador Evandro Juvino, afastado de seu mandato de vereador pelo TRE-Fortaleza, profetizou: “amanhã retorno. O meu suplente não passará 24h no meu lugar”. O Juvino acertou em cheio.
O então prefeito de Icó, Cardoso Mota, quando deixou o cargo, na primeira vez de várias ações, também informou seu retorno: “volto em uma semana”. De novo acertou. Retornou em uma semana. Ressalte-se, com desempenho de seu mandato de prefeito, com mais erros ainda.
Pois bem, o prefeito de Limoeiro do Norte, João Dilmar da Silva, foi afastado do seu mandato eletivo, na última terça-feira (03\02\2009), por decisão da justiça eleitoral daquela comarca.
Diante da imprensa local e estadual, inclusive de seus eleitores, foi taxativo: “saio do cargo hoje. Volto amanhã até às 15:00h”. Alguém tem dúvida do que houve? Repito o Icó neste momento: o prefeito Dilmar adivinhou uma decisão futura e voltou ao cargo antes das 15:00h, como anunciado.
Neste sentido, a justiça para não se tornar injusta, tem obrigação de esclarecer a celeridade que ocorre nestes casos concretos, diante da morosidade vivenciada diariamente.
De resto, deixo uma pergunta aos meus leitores: você conhece algum ex-prefeito preso por desvio de recursos públicos?
(FOTO: PROMOTOR DE JUSTIÇA, DR. LUIZ ALCÂNTARA, PROMOTORES E PROCURADORES DE JUSTIÇA).
TEXTO ESCRITO POR FABRÍCIO MOREIRA DA COSTA.
De uma só vez, acusados de desvios de recursos públicos (dinheiro do povo), foram afastados o prefeito, quatro vereadores e três secretários, decisões proferidas pelos juízes Luiz Carlos Saraiva Guerra e Mabel Viana Maciel, da Vara Única da Comarca.
Durante quase dois anos o Icó foi manchete em jornais, rádios e TVs, acerca da malversação do erário municipal, posto em prática por meia-dúzia de larápios da vida pública icoense.
Em dois meses, o então presidente da Câmara de Vereadores, Alcides da Costa, deu posse, juntamente com seus pares, a três alcaides: Jaime Júnior (então vice), Cardoso Mota (então prefeito) e Evandro Juvino (então presidente da Câmara).
Atônitos, a população já não entendia o entra e sai destes gestores, das suas funções para os quais foram eleitos e, prometeram em juramento oficial, com as mãos na Constituição e na Lei Orgânica Municipal, o bom e fiel desempenho com zelo e respeito ao dinheiro do contribuinte, da coletividade.
O Ministério Público, por decisão do juízo de Icó, teve acesso a contas bancárias dos envolvidos e, estranhamente, encontrou centenas de cheques da Prefeitura de Icó, de altos valores, depositados sem a justificativa devida.
O Ministério Público, através do Promotor de Justiça, Dr. Luiz Alcântara, caçador de ladrões-ricos, fez sua parte com maestria. Os juízes de Icó, Luiz Carlos Saraiva Guerra e Mabel Viana Maciel, atentos aos preceitos morais e legais, não se intimidaram face às possíveis pressões políticas e superiores, e tiveram a coragem para decidir em favor da urbe, das pessoas que clamam por transparência e dias melhores.
Ademais, o que causa estranheza, é que os afastados, anunciavam dia e hora de seus retornos. O pior, sempre acertavam. Detalhe: são profetas? Adivinhões? Até hoje ninguém sabe o segredo.
O então vereador Evandro Juvino, afastado de seu mandato de vereador pelo TRE-Fortaleza, profetizou: “amanhã retorno. O meu suplente não passará 24h no meu lugar”. O Juvino acertou em cheio.
O então prefeito de Icó, Cardoso Mota, quando deixou o cargo, na primeira vez de várias ações, também informou seu retorno: “volto em uma semana”. De novo acertou. Retornou em uma semana. Ressalte-se, com desempenho de seu mandato de prefeito, com mais erros ainda.
Pois bem, o prefeito de Limoeiro do Norte, João Dilmar da Silva, foi afastado do seu mandato eletivo, na última terça-feira (03\02\2009), por decisão da justiça eleitoral daquela comarca.
Diante da imprensa local e estadual, inclusive de seus eleitores, foi taxativo: “saio do cargo hoje. Volto amanhã até às 15:00h”. Alguém tem dúvida do que houve? Repito o Icó neste momento: o prefeito Dilmar adivinhou uma decisão futura e voltou ao cargo antes das 15:00h, como anunciado.
Neste sentido, a justiça para não se tornar injusta, tem obrigação de esclarecer a celeridade que ocorre nestes casos concretos, diante da morosidade vivenciada diariamente.
De resto, deixo uma pergunta aos meus leitores: você conhece algum ex-prefeito preso por desvio de recursos públicos?
(FOTO: PROMOTOR DE JUSTIÇA, DR. LUIZ ALCÂNTARA, PROMOTORES E PROCURADORES DE JUSTIÇA).
TEXTO ESCRITO POR FABRÍCIO MOREIRA DA COSTA.
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