Matéria da Revista Época de circulação dessa semana, 25 de Agosto de 2008, na pagína 43.
O resultado das urnas no passado revela que o eleitor de baixa renda costuma dar prioridade ao bolso - e não à escola. Como é possível mudar isso.
A última enquete do Ibope encomendada pelo Todos pela Educação - um movimento social apartidário e privado criado em 2006 - revelava a educação em sexto lugar na longa fila das prioridades. Isso ainda era um avanço - no ano anterior, a educação estava em sétimo, atrás de emprego, saúde, segurança,combate às drogas, corrupção e fome. Uma pesquisa inédita, de dois economistas brasileiros da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, ajuda a entender melhor a visão do eleitorado sobre a educação. Dois resultados chamam a atenção: 74% dos municípios pobres onde os prefeitos aumentaram mais no investimento em educação que os gastos com assistência social não se reelegeram nem emplacaram seus partidos ou coligados. Em compensação, nas cidades pobres onde os gastos com tranferência de renda subiram mais, 65% dos prefeitos se reelegeram ou fizeram sucessor. Conclusão: dinheiro no bolso parece contar mais do que filho na escola.
O que fazer para resolver?
As dicas para tornar a educação uma prioridade dos políticos.
COBRE da secretaria de Educação a divulgação do planejamento do ano letivo da rede pública. Ele deve ter no mínimo de quatro horas de aula por dia.
ACOMPANHE as atividades de prefeitos e vereadores. Eles devem deixar claro como o município pretende garantir o direito à educação de qualidade para cada aluno.
AVALIE se o secretário municípal de Educação foi escolhido por sua competência ou por outros critérios, como afinidade, parentesco, ou indicção política.
ACESSE o portal De Olho na Educação ( http://www.deolhonaeducacao.org.br/ ) Lá, é possivel gerar um boletim da situação educacional por municípios ( Brasil, região e Estado também ) e, em breve, das escolas públicas de todo o país.
CONFIRA o desempenho do município em exames como Ideb e das escolas municípais na Prova Brasil.
veja a matéria completa no site: http://www.epoca.com.br/
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