UBAM defende campus da Ufersa em Icó durante audiência sobre Zona Franca do Semiárido

Durante a realização da audiência pública sobre o projeto da Zona franca do Semiárido, ocorrida na última sexta-feira [26] no Teatro da Ribeira dos Icós, em Icó, o presidente da União Brasileira de Municípios [UBAM], Leonardo Santana, afirmou  luta da entidade para a a instalação de um Campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido [UFERSA] no município de Icó.

De acordo com Santana, a batalha será travada junto ao Ministério da Educação e visa fortalecer o ensino superior nos menores municípios que fazem parte do Polígono da Seca, além de beneficiar jovens estudantes que desejam ingressar no ensino superior gratuito.

HISTÓRIA - A UFERSA teve na sua fase de implantação, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário [INDA], como entidade mantenedora. Depois foi incorporada à Rede Federal de Ensino Superior, como autarquia, em regime especial, em 1969, dois anos após sua criação, através do Decreto-lei número 1036, de 21 de outubro de 1969.
Possuía quatro cursos de graduação: agronomia, medicina veterinária e engenharia agrícola. O curso de Medicina veterinária foi aprovado pelo Ministério da Educação [MEC] em 1994, com ingresso da primeira turma em agosto de 1995.

A Universidade está presente no Rio Grande do Norte, nos municípios de Angicos, Caraúbas, Mossoró e Pau dos Ferros. Em Mossoró, sede da reitoria e administração geral, a UFERSA oferece, entre outros, os cursos de graduação em Administração, Agronomia, Biotecnologia, Ciências da Computação, Ciência e Tecnologia, Ciências Contábeis, Direito, Ecologia, Educação no Campo, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Florestal, Mecânica, Química, de Energia, Pesca, Petróleo e Produção. Medicina Veterinária e Zootecnia, como também, Pós-Graduação em diversas áreas, inclusive em Manejo de Solo e Água.

“Vamos lutar, junto à presidente Dilma, pela instalação do Campus Universitário em Icó, beneficiando todos os municípios vizinhos. Outra luta será levar a Universidade Federal Rural para todos os Estados que compõem o Semiárido. Somos contra a privatização do ensino superior, que deve continuar sendo uma obrigação do Estado, evitando beneficiar as multinacionais da educação, sacrificando o orçamento de milhões de famílias assalariadas pelo Nordeste”, destacou Leonardo.

Santana ainda defendeu um enfrentamento mais adequado aos efeitos da estiagem prolongada, que sempre se constituiu, segundo ele, numa característica própria da vasta região e do êxodo rural, devido à seca e a falta de oportunidade de sobrevivência. O evento contou com a presença de vários parlamentares e políticos da região.

* Com informações do jornal O Mossoroense
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