1.488 adolescentes icoenses, entre 11 e 13 anos, já foram imunizadas contra o HPV.
Este registro confirmado pelo “Vacinômetro”, do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, fez o Icó ultrapassar a meta de 80% de cobertura vacinal estabelecida pelo Ministério da Saúde.
A campanha de vacinação foi iniciada no dia 10 de março e visa imunizar com a vacina papilovírus humano quadrivalente.
Na média do Ceará, a meta foi ultrapassada, com 98,76%% de imunização do público-alvo, dado acima da média do Brasil, que atingiu 82,92, que também atingiu a meta estipulada. A vacina continuará disponível nos postos da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização.
Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses após a primeira dose e, a terceira, cinco anos depois. A partir de setembro, as meninas vacinadas no primeiro semestre passam a receber a segunda dose. Neste ano, será vacinado o primeiro grupo [11 a 13 anos]. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. A eficácia da vacina é de 98,8% contra a doença. O câncer de colo de útero, segunda principal causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil, está associado à infecção pelo HPV.
A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredido espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico [com potencial para causar câncer], pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero.
Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Na maioria dos casos, o HPV não apresenta sintomas e é eliminado pelo organismo espontaneamente. O HPV pode ficar no organismo durante anos sem a manifestação de sinais e sintomas. O vírus é altamente contagioso, sendo possível a contaminação com uma única exposição. A transmissão se dá por contato com a pele ou mucosa infectada.
* Com informações da Assessoria de Comunicação da Sesa
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