
A iniciativa prevê o treinamento das equipes das UPAs, por meio de um protocolo de atendimento ao paciente que chega a essas unidades com dor torácica.
Inicialmente, o trabalho será feito na cidade do Rio, depois, deverá ser estendido a todo o Estado. De acordo com o presidente do Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado [Socerj], muitas UPAs não têm cardiologistas. “São médicos que trabalham com emergência e não têm a visão de um especialista”, acrescentou.
Segundo ele, por isso esses profissionais precisam de treinamento. A linha de cuidado determina que o eletrocardiograma seja feito entre dez e 20 minutos após o paciente chegar à unidade com dor no peito. “Porque na hora em que você tem um infarto agudo, quanto mais rápido puder atuar, melhor salvará o músculo cardíaco”.
A partir da identificação de que o eletro se refere a um paciente com infarto agudo do miocárdio, é dada a sinalização para que o tratamento seja iniciado. “Na UPA, vai ter o trombolítico, que é a medicação que dissolve o coágulo do paciente que está com o vaso entupido. A partir do momento em que o diagnóstico for feito, o médico recebe a informação e inicia o tratamento”, disse.
* Com informações da Agência CNM e da Agência Brasil
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