
A posição de Fortaleza cai para a 12ª, com 1,2%, quando a freqüência é entre três e nove vezes e passa para a sétima colocação quando o uso foi uma ou duas vezes [3,1%]. Neste último caso, Macapá está em primeiro lugar, com 9,2%.
Os números estão no IPECE/Informe nº 74 [fevereiro de 2014] – O Uso de Drogas Ilícitas Entre Estudantes do Ensino Fundamental em Fortaleza e Demais Capitais Brasileiras, que acaba de ser divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará [Ipece], órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão [Seplag] do Governo do Estado. O trabalho foi realizado com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar [PENSE] do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE] e retrata a realidade em 2012.
Elaborado pelos economistas Raquel da Silva Sales, que coordenou o estudo, Luciana de Oliveira Rodrigues, Carlos Alberto Manso e Dércio Chaves e pelo estatístico Cleyber Nascimento de Medeiros, o trabalho mostra também o Ranking [geral] do uso de drogas ilícitas [maconha e crack].
Fortaleza, neste caso, ocupa a 17ª colocação, com 7,8% dos estudantes que afirmam ter usado drogas ilícitas alguma vez em 2012. A classificação é liderada por Florianópolis, com 17,5%; Curitiba, com 14,4%, e o Distrito Federal, com 14,1%.
Na classificação geral, o perfil dos jovens, por sexo e tipo de escola, também foi avaliado. Os adolescentes do sexo masculino se sobressaem no Brasil, com 8,3% [feminino com 6,4%]; no Nordeste, com 6,7% [3,7% feminino) e em Fortaleza, com 9,6% masculino e 6,1% do sexo feminino.
Em relação ao tipo da rede de ensino que frequenta, destaca-se que para o Brasil a maioria é proveniente de escolas públicas [7,5%]. No Nordeste, o uso de drogas entre os escolares da rede pública é ligeiramente inferior ao das escolas privadas, 5,0% e 5,3% respectivamente.
Em Fortaleza, o percentual de alunos – no ano de 2012 - que afirmou ter tido alguma experiência com drogas ilícitas é superior aos que estudavam em escolas públicas. Enquanto que a proporção de alunos [9º ano do ensino fundamental] de escolas privadas correspondeu a 5,2%, o uso entre os alunos de escolas públicas foi de 9,7% em 2012, segundo afirma a economista e professora Raquel Sales, do IPECE.
Quanto ao consumo de maconha, Fortaleza ocupava, em 2012, a nona posição no ranking [26 estados e mais o Distrito Federal], isso para os estudantes que afirmaram ter usado a droga dez ou mais vezes [8,5% dos alunos]. Em primeiro estava Florianópolis.
A posição da Capital do Ceará cai para a 21ª quando o uso ocorreu de três a nove vezes [4,6%] - neste caso em primeiro era Porto Alegre - e para a 17ª colocação quando a resposta foi de uma ou duas vezes [o primeiro lugar era ocupado Curitiba].
* Com informações do Ipece
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