Após a chegada de uma médica desde o dia 1º de outubro, o Icó deverá contar com mais dois médicos, ambos estrangeiros.
Isso porque começaram a chegar no Brasil os 2.167 médicos estrangeiros que participam da segunda etapa do programa Mais Médicos. Esses profissionais atuarão, a partir do dia 4 de novembro, em Unidades Básicas de Saúde de todo o País.
Deste total, segundo o Ministério da Saúde [MS], dois mil são médicos cubanos que participam do programa Mais Médicos por meio de cooperação entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana de Saúde [OPAS]. Estes profissionais ocuparam vagas que não foram preenchidas por médicos brasileiros ou estrangeiros que aderiram ao edital de chamamento individual.
AOS ICOENSES Da lista divulgada pelo MS, o Ceará será contemplado com 212 médicos, sendo dois deles destinados ao Icó. Não há informações com relação à nacionalidade deles, mas espera-se a a apresentação oficial para o início dos trabalhos. Atualmente, Icó conta com os trabalhos da médica Dra. Anelisa Bezerra, que está atuando no PSF Umari dos Lourenços.
Todos os profissionais que estarão em todo o Brasil foram avaliados por três semanas por universidades federais que testaram seus conhecimentos em Língua Portuguesa e nos protocolos de atenção básica do SUS. Do total de participantes, 1.947 foram aprovados, 14 terão mais duas semanas de avaliação e outros 220 realizaram a prova nesse sábado.
Ainda conforme o Ministério da Saúde, os 2.167 médicos estrangeiros se unem ao 1.499 médicos que já estão atuando em regiões carentes do país, sendo 819 brasileiros e 680 estrangeiros, elevando a cobertura do programa de 5 milhões para 13 milhões de brasileiro.
Cada profissional do programa atua 40 horas por semana e realiza, diariamente, entre 20 e 30 consultas nas Unidades Básicas de Saúde, ampliando a capacidade de atendimento nas comunidades, sem necessidade de deslocamento desta população aos grandes centros.
MAIS MÉDICOS Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.
Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.
0 comentários :
Postar um comentário