A Agência de Defesa Agropecuária [Adagri], através da Diretoria de Sanidade Vegetal/Gerência de Gestão de Risco, realizou no período de 19 a 23 de agosto a força tarefa para identificação de novos focos da Cochonilha do Carmim e da Cochonilha Rosada em 10 municípios cearenses nas divisas da Paraíba e Piauí.
O objetivo da ação foi avaliar o nível de dispersão da praga quarentenária presente, Cochonilha do Carmim. No momento os Fiscais também efetuaram inspeções em outras pragas de interesse econômico e fitossanitário para o Estado.
Os municípios que receberam as fiscalizações foram: Ipaumirim, Baixio, Umarí, Lavras da Mangabeira, Iguatu, Cedro, Cariús, Saboeiro, e Aiuaba. Participaram da ação os Fiscais Agropecuários José de Oliveira, Gabriel Costa, Carlos Diógenes, Marcelo Mendes, Oscarito Ramos e Ailton Pessoa. A equipe teve o apoio e colaboração dos Agentes Agropecuários João Eudes Lopes Mamedes e Rui Rodrigues de Lima. A equipe foi dividida em duplas para atuar em territórios definidos.
Foram realizadas diversas inspeções para monitoramento das pragas da Sigatoka Negra e Moko da Bananeira, sendo 68 na cultura da palma forrageira e cactos nativos, 22 em vegetais possíveis hospedeiros da Colchonolha do Carmim, 15 fiscalizações nas culturas da banana, citros, mamão e o uso de agrotóxicos também foram avaliados no período.
A praga da Cochonilha do Carmim antes registrada apenas nos municípios do Cariri cearense, teve sua ocorrência detectada em 4 focos no município de Ipaumirim, e é provável que as áreas infestadas tiveram contaminação a partir das áreas do vizinho estado da Paraíba, onde a ocorrência da praga já é endêmica.
Os proprietários das áreas infestadas foram orientados no sentido de eliminar os focos da praga, podendo optar pelo cultivo de um novo plantio de Palma forrageira, a partir de variedades resistentes à praga, já disponível no mercado.
Nas inspeções realizadas em plantas ornamentais e frutíferas, em duas ocasiões, foi encontrado um tipo de cochonilha muito semelhante a Cochonilha Rosada, onde visualmente não foi possível realizar o diagnóstico de campo. O material suspeito foi coletado e enviado à DISAV, para encaminhamento a laboratório visando a identificação da espécie.
Já com relação as culturas da banana, citros e mamão, não foi constado no momento da inspeção nenhuma ocorrência de pragas de interesse fitossanitário.
* Com informações da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará
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