A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará [Adagri] realizou entre os dias 26 e 28 de fevereiro um curso sobre mormo na Superintendência Federal da Agricultura [SFA], com 25 fiscais estaduais representantes das regionais da agência.
A ação faz parte das ações da Agência para intensificar o combate à doença em todo o Ceará.
O objetivo foi capacitar os fiscais para lidar com o mormo e definir as ações para erradicar a doença no Estado. “Quando o mormo é diagnosticado em um animal ele precisa ser sacrificado, para evitar a proliferação da doença que pode ser transmitia aos outros animais e até mesmo para seres humanos”, alertou o fiscal da Adagri, Amorim Sobreira.
O curso foi ministrado pelo Fiscal Federal da SFA de Pernambuco, Pedro Paulo Silveira, e pelo fiscal estadual da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco [Adagro], Marcelo Brasil.
Foram levantados questionamentos sobre a anemia infecciosa equídea, doença que acomete cavalos, jumentos e burros. De acordo com Pedro Paulo um dos maiores transmissores da anemia é a mutuca, “é preciso que os fiscais tenham um melhor conhecimento da população de equídeo cada município, para desempenhar um bom trabalho” afirma Pedro Paulo.
Os fiscais tiveram aula prática de necropsia, na Fazenda de Experimentação Agropecuária da Universidade Estadual do Ceará [Uece], localizada em Guaiuba. E para finaliza o curso, a tarde foi realizada a apresentação de um filme sobre mormo cutâneo.
A Adagri realiza diversas ações de fiscalização para evitar a proliferação da doença. U ma das fomas de maior contaminação acontece em vaquejadas ou eventos agropecuários com grandes aglomerações de animais, devido ao uso impróprio da água e de alimentos. “Estamos com 27 propriedades interditadas e sendo monitoradas para que possamos ter um controle dos animais que apresentam suspeita de mormo”, informou o presidente da Adagri, Augusto Júnior.
* Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário
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