Deputados estaduais apontam alternativas para o combate à seca no interior cearense

Durante a audiência pública que discutiu as ações de combate aos efeitos da seca, realizada pela Comissão de Agropecuária e Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense [Agropacto], os deputados estaduais se mostraram preocupados com a situação dos cearenses do Interior do Estado. 

O debate ocorreu na manhã dessa segunda-feira [18], no Plenário 13 de Maio da Assembleia Legislativa. Primeira a se pronunciar, a deputada Mirian Sobreira [PSB] disse estar preocupada com a limitação da água oriunda da Transposição do Rio São Francisco. 

“Por que essa água será destinada apenas ao consumo humano e indústrial e não pode ir para nossa agricultura?”, questionou a parlamentar, que pediu mais investimentos em irrigação. “O que nos preocupa é o que está acontecendo agora, pessoas que não têm água. O carro-pipa não é suficiente e não chega de forma mais célere aos municípios”, apontou.

O deputado Roberto Mesquita [PV] comentou sobre a produção de forragem como alternativa para alimentação do rebanho, utilizando, para isso, os perímetros irrigados. “A situação em que se encontra o Estado do Ceará é de calamidade”, lamentou o deputado Neto Nunes [PMDB]. 

O parlamentar destacou a competência de instituições, como o Departamento Nacional de Obras Contras as Secas [Dnocs] e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará [Ematerce] para redução dos problemas causados pela seca. 

A deputada Dra. Silvana [PMDB], por sua vez, chamou atenção para a cobrança de taxas aos agricultores, como o Guia de Trânsito Animal [GTA] e de energia elétrica, sugerindo a redução dessas cobranças. Os deputados Antonio Carlos [PT] e Lula Morais [PCdoB] também se pronunciaram sobre as dificuldades enfrentadas pelo homem do campo e suas possíveis soluções. 

Para o petista, a situação melhorou nos últimos oito anos, com as iniciativas e programas do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, na avaliação do parlamentar, “o que interessa é realizar ações definitivas”. Lula Morais, por sua vez, comentou sobre a barragem subterrânea, uma tecnologia alternativa de captação e armazenamento da água de chuva no interior do solo. 


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Publicado por Jornalismo

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